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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Foto 1 - O futebol catarinense sente os reflexos de o estado ser o principal polo de ciclismo no país. No jogo com o São Paulo (7/6), o Avaí deve inaugurar um bicicletário com 2 mil vagas no Estádio da Ressacada, atendendo a um pedido dos torcedores. O goleiro Eduardo Martini (aquele que fez o "gol do vento" no paranista Mauro, ano passado) já está dando exemplo. Ele vai pedalando aos treinos do Leão para driblar os engarrafamentos.

Gavião de carteirinha

O sócio número 20.070 da Gaviões da Fiel será o maior inimigo do Corinthians, hoje à tarde, no Pacaembu. É Renê, goleiro do Barueri e torcedor do Timão. Ano passado, pela Série B, ele foi o destaque do jogo na capital paulista: pegou pênalti, fez alguns milagres e só foi vencido no último lance do jogo. Outra particularidade de Renê: estudante de Marketing, ele é liberado das concentrações para ir à aula.

Letras miúdas

A estratégia de emprestar jogadores para se reforçar criou uma armadilha para o Vitória. Apodi, André Luís, Leandro Domingues e Reina, todos cedidos pelo Cruzeiro, estão proibidos por contrato de enfrentar a Raposa, hoje, no Mineirão. Pelo mesmo motivo, o Leão não pode contar com Viáfara e Rodrigão, ano passado, contra o Atlético.

Destaques

Estreia

Dispensado pelo Paraná ao término do Estadual, o zagueiro João Paulo inicia, hoje, sua segunda passagem pelo Goiás. Substituirá o suspenso Leandro Euzébio, contra o Inter, com a missão de melhorar o rendimento defensivo do time, vazado seis vezes em duas rodadas do Nacional.

Má hora

Agendado para três dias antes da rodada inicial das quartas de final da Libertadores, o primeiro clássico do Nacional estará esvaziado. Palmeiras e São Paulo pouparão jogadores na partida de amanhã, no Palestra Itália.

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"Por estar mais exposto, Ronaldo tem mais responsabilidade"

Entrevista com o procurador-geral do STJD Paulo Schmitt

Na terça-feira, Ronaldo irá ao STJD como réu. Denunciado pelo empurra-empurra com Fahel, do Botafogo, o Fenômeno pode pegar de um a três jogos de suspensão. Resultado da denúncia feita pelo procurador-geral do órgão, Paulo Schmitt. Segundo ele, não dá para criar um blindagem em torno de Ronaldo.

O que te chamou atenção no lance a ponto de oferecer a denúncia?

Foi detectada a infração de ato desleal, tipificada no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) no artigo 250. Além de puxar o cabelo, o que mais chama atenção é a pegada na jugular do jogador do Botafogo, como mostram várias fotos e imagens de tevê que serão anexadas ao processo. Se não fosse pelo personagem, pelo fenômeno que é, seria mais um julgamento como qualquer outro.

Pelo pouco tempo que jogou no Brasil, o Ronaldo jamais foi denunciado ao STJD. Qual impressão você acha que ele irá tirar da Justiça Desportiva brasileira?

Ele tem de encarar com naturalidade, terá direito a ampla defesa. Cometeu a irregularidade, está sendo denunciado como se tivesse sido expulso. Se o árbitro tivesse visto, certamente teria expulsado o Ronaldo. Não dá – e nem ele gostaria disso – para criar uma blindagem, colocá-lo em uma cristaleira. Ele é um fenômeno mundial, um exemplo de recuperação, mas justamente por estar mais exposto tem mais responsabilidade, é um exemplo para as pessoas.

O fato de ele ser um ídolo e a ideia de talvez puni-lo para dar o exemplo podem pesar na decisão dos auditores?

Não pesa. O que conta é o fato em si. Tem de levar em conta a gravidade, os meios empregados, se é réu primário... Ele já está reintegrado ao futebol brasileiro. Seria o mesmo que falar para os zagueiros não chegarem muito junto porque ele pode se machucar de novo. Os auditores devem encarar com mais um dos mais de mil julgamentos que fazem durante o ano.

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