Atacantes paranistas criaram poucas chances de gol. Goleiro Alexandre, do Rio Branco, se destacou| Foto: Giuliano Gomes / Agência de Notícias Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Confira o lance a lance da partida

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Jogadores do Rio Branco comemoram um dos gols da vitória na Vila. Leão de Estradinha foi único visitante vencedor na 1ª rodada do Estadual
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Neste domingo (17), o Paraná largou com derrota em casa no Paranaense 2010. O Tricolor abriu o placar na Vila Capanema, com Wellington Silva, mas não teve forças para evitar a virada do Rio Branco. O placar de 2 a 1 surpreendeu o elenco paranista, que planejava fazer do seu estádio um verdadeiro alçapão no início da temporada. Não deu nada certo.

Sem criatividade, o Paraná teve poucas chances de gol e cometeu falhas defensivas nos dois gols do Leão da Estradinha, que marcou com Renan e Ratinho. Dois lances de cabeça que mostraram a fragilidade do sistema de marcação do time do técnico Marcelo Oliveira, estreante no comando Tricolor. A maioria dos 3389 torcedores presentes no Durival Britto vaiou o time na saída de campo.

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Na quinta-feira, o Paraná enfrenta o Engenheiro Beltrão fora de casa(ainda sem local definido, o estádio João Meneses Cavalcante foi vetado pela Comissão de Vistoria da Federação Paranaense de Futebol). Já o Rio Branco recebe o Coritiba, na quarta-feira, em Paranaguá. O Leão foi única equipe visitante vencedora na primeira rodada do Estadual.

Disposição não basta

Disposto, mas sem a organização necessária, o Paraná apertou o Rio Branco no início do jogo. No entanto, faltava um articulador. Faltava Rafinha, que estreou no sábado no Coritiba e já balançou a rede. Sem o cérebro do time na temporada 2009, o Tricolor não conseguiu se arrumar.

Com a camisa 10, Marcelo Toscano estava isolado no ataque, pois Wellington Silva, o autor do polêmico gol de mão contra o Ceará, na Série B do ano passado, não colaborava. Na primeira tentativa de dominar a bola se atrapalhou e já foi vaiado pelo torcida paranista em pequeno número na Vila Capanema. Seria reflexo na majoração dos ingressos anunciado pela diretoria paranista? O fato é que o Rio Branco jogou de igual para igual nos primeiros 45 minutos, e também contava com o apoio de uma pequena, mas animada torcida na Vila Capanema. As chances de gol (poucas) do Paraná pararam nas defesas do goleiro Alexandre, o destaque da primeira etapa.

Paraná na frente

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Apesar dos protestos e da rara participação, Wellington Silva aproveitou uma sobra de bola e tocou a bola por cima de Alexandre. Aos 43 minutos, Tricolor na frente. 1 a 0.

Defesa falha, Rio Branco empata

A resposta do Leão da Estradinha foi imediata. Aos 45, bola alçada na área e Renan estava lá para conferir. A defesa paranista assistiu ao cabeceio do atacante do time de Paranaguá. Além dos gols, destaque para a movimentação dos laterais do Paraná. Murilo e Guaru, um dos estreantes da tarde, aproveitaram os espaços na linha de fundo.

Mudanças sem efeito

O técnico Marcelo Oliveira resolveu mexer no setor de criação do time. Márcio Diogo deu lugar ao garoto Elvis.Enquanto isso, o Rio Branco crescia no jogo.

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Defesa falha novamente, Rio Branco vira

Em mais uma falha do sistema defensivo paranista, na jogada aérea, o Leão virou o placar. Ratinho subiu sozinho, aos 12 minutos, e desviou cruzamento de cabeça.

A surpreendente virada fez o Paraná se apressar na busca do empate. Marcelo Oliveira colocou mais uma nova atração no time. Diogo Santana, uma das contratações da temporada, entrou no lugar Wellington Silva que, apesar do gol, pouco apresentou enquanto esteve em campo. A paciência do treinador com o atacante, assim como a da torcida, chegou ao fim.

Mesmo com as alterações, o Tricolor não conseguia reverter a vantagem do Rio Branco. Dos seis estreantes (Juninho, Guaru, Irineu, Alessandro Lopes, Márcio Diogo e Diego Santana), o único destaque positivo foi a movimentação do lateral-esquerdo Gauru, ex- Coritiba. O goleiro Juninho não teve participação direta nos gols sofridos pelo Paraná.