O Atlético volta ao Estádio Anacleto Campanella para mais uma decisão, pois se vencer o São Caetano dará passo importante para o retorno à Série A.
Não tem nada a ver com a partida final do Campeonato Brasileiro de 2001. Os times de 11 anos atrás eram tecnicamente superiores, a motivação era outra e as circunstâncias ofereciam outro tipo de expectativa.
No caso atleticano, depois da conquista nacional jamais o clube conseguiu formar um elenco com a qualidade e as opções daquela campanha. Só para o ataque o técnico Geninho dispunha de dois artilheiros consagrados: Alex Mineiro e Kléber, além de Ilan, Adauto e Dagoberto como opções. O armador Sousa, jogador de largos recursos técnicos que seria titularísssimo no time de hoje era reserva, pois Adriano e Kleberson estavam voando em campo.
Voltemos à realidade e aos limites da atual equipe montada com muita dificuldade e competência pelo professor Drubscky. Trata-se de uma formação imperfeita, sobretudo do meio para trás, porém com algumas potencialidades que permitem ao torcedor alimentar o sonho de triunfo: Maranhão e Pedro Botelho são alas eficientes e Paulo Baier, Elias, Marcelo e Marcão sabem o que fazer com a bola. Se jogar com garra e determinação, o Furacão reúne condições para colher resultado positivo. E podem considerar o empate como resultado satisfatório.
Caminho
Se os auditores do STJD não tiverem cuidado e não conseguirem conter o exibicionismo diante de câmeras e microfones, o Brasileiro corre o risco de descambar para o perigoso caminho da galhofa. Ao aceitar o recurso do Palmeiras, o tribunal esportivo da CBF abriu as portas para múltiplas interpretações legais de um tema que está fora da sua alçada, afinal, os fatos e as decisões da arbitragem de um jogo de futebol não devem ser discutidos nos tribunais. Auditor não pode marcar gol, anular gol ou expulsar jogador de campo. Os acontecimentos ocorridos na partida se esgotaram no apito final do árbitro.
Desgaste
O Atlético-MG está desgastado para o confronto com o Coritiba, afinal, o time vem perdendo pontos e o título dentro de casa, mas continua transferindo as responsabilidades para o comportamento dos apitadores. Nem com um jogador a mais o Galo conseguiu suplantar o irregular Flamengo, abrindo ainda mais a distância do Fluminense na busca do título. A ansiedade tem derrubado o time de Cuca.
Médico da Copa
Edílson Thiele, ex-médico do Atlético, foi convocado pela CBF como titular da assistência médica da seleção brasileira para o jogo amistoso com a Colômbia, nos EUA. Ele também já foi convocado pela Fifa como coordenador do serviço médico durante a Copa em Curitiba. O dr. Thiele merece.
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