Campo Mourão Nem parece que a Adap é de Campo Mourão. Exceção feita a algumas faixas no centro da cidade informando que o Leão enfrenta o Coritiba, hoje, às 15h40, no Roberto Brzezinski, e o confronto pela semifinal do Paranaense passa quase que despercebido na cidade.
A reportagem da Gazeta do Povo andou pelas ruas centrais do município por aproximadamente uma hora. E nada de achar sequer um torcedor com o uniforme da Adap. "É que o povo aqui não é muito fã de camisetas de clube", tentou justificar o corretor Lédio Corrêa, com assento reservado no Brzezinski.
Resquício da forte influência paulista, os mourãoenses preferem manter ainda calorosas discussões sobre o gol anulado do corintiano Tevez no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, domingo passado, pelo Paulistão.
Mas há em Campo Mourão quem não se curve aos times do estado vizinho. Mesmo que às vezes se sentindo um forasteiro dentro de casa, o armazentista Arildo Lúcio aposta na força da arquibancada. Para ele, os torcedores ajudarão o Leão a reverter a vantagem coxa-branca.
"Acho que a nossa torcida está toda trabalhando, por isso que você não encontrou ninguém. Só que amanhã (hoje) será diferente. Como é ponto facultativo na cidade, o estádio estará lotado. Daí não tem para ninguém. É Adap na final. E os corintianos e palmeirenses da cidade que morram de inveja", provocou o fanático, que já garantiu o ingresso para o assistir o duelo capital x interior de perto.
"Com a fase que o Fabião atravessa, só tomaremos gol por milagre", disse ele, se referindo ao goleiro e ídolo Fábio, que, machucado, pode não jogar hoje à tarde.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião