Bill disputa jogada com o zagueiro Leandro, do Corinthians-PR: o atacante fez questão de bater o pênalti, errou e ampliou para um mês seu jejum de gols| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Sequência

Copa do Brasil vira prioridade em comum

Após a partida de ontem, no Couto Pereira, o mesmo discurso esteve presente nos dois lados: agora é hora de pensar na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o Coritiba enfrenta o Avaí, na capital paranaense, e o Corinthians-PR decide no Nordeste contra o Ceará a classificação para as oitavas de final do torneio nacional.

Apesar de jogar fora de casa, a equipe do técnico Lio Evaristo tem a vantagem de ter vencido no Ecoestádio por 2 a 1. Diante das derrotas no Estadual para a dupla Atletiba neste começo de octogonal, o comandante do ex-Jotinha preocupa-se em reanimar a equipe. "Voltamos melhor no segundo tempo e o empate seria mais justo. Agora temos de levantar o astral da equipe para manter esta alegria de hoje (ontem) e fazer uma grande partida em Fortaleza", afirmou.

Do outro lado, com o empate por 1 a 1 no primeiro jogo, em Florianópolis, o Coxa precisa de uma vitória simples ou um 0 a 0 para classificar-se. Diante do desempenho em campo ontem, o técnico Ney Franco afirmou que a equipe precisa melhorar. "Apesar de não termos jogado bem, tivemos competência para faze o gol. Sabemos que o time joga mais do que isso e quarta-feira não podemos vacilar. É mata-mata e não tem recuperação", disse o treinador, complementado pelo meia Renatinho. "Com esta vitória devemos ter uma semana mais tranquila, o que é importante pois temos um jogo pela Copa do Brasil". (RM)

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A vitória coxa-branca por 2 a 1 sobre o Corinthians-PR mostrou que, na briga para ser o camisa 9 do Coritiba, o argentino Ariel Nahuelpan está na frente. O seu adversário nesta disputa, o atacante Bill, não pode reclamar de falta de oportunidades para acabar com o jejum que dura exatamente um mês.

Na vitória contra o Nacional por 4 a 1, no dia 28 de fevereiro, jogo que marcou a volta coxa-branca ao Couto Pereira, Bill marcou seus dois únicos gols desde que foi contratado. Ontem, aos 21 do primeiro tempo, teve a chance quando fez questão de bater o pênalti. Mas o chute foi por cima da meta, para desespero do técnico Ney Franco, que tinha denominado Marcos Aurélio como o batedor oficial.

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Na saída para o intervalo, o treinador, muito irritado, reclamou da atitude do camisa 9. Já após a partida, mais calmo, lembrou que o atacante poderia ter ficado marcado."Se não tivéssemos vencido, cairia a responsabilidade em cima do atleta", alertou. Menos mal para ele que o time marcaria o primeiro gol logo em seguida.

No segundo tempo, com a entrada de Ariel, os dois tiveram a oportunidade de mostrar que poderiam jogar juntos. Não conseguiram. Bill saiu aos 15 minutos e, aos 21, Bruno Batata empatou o jogo para o Timãozinho. Porém, aos 25, o argentino apareceu para, de cabeça, decidir a partida a favor do Coxa, como ocorreu no clássico com o Paraná. "O Ariel entrou pela segunda vez e fez o que se espera dele. A sua boa participação foi coroada com o gol", analisou Ney Franco, sem responder se o atacante passará a ser titular a partir da próxima partida ou não.