A caminhada do Atlético na primeira metade da atual temporada teria sido muito mais fácil com a manutenção da base vice-campeã brasileira em 2004. Esta é a opinião do técnico Antônio Lopes, quarto comandante do Furacão do ano. O Delegado disse que, se estivesse no comando do clube desde janeiro, teria se esforçado para segurar boa parte do time que só ficou atrás do Santos no último Nacional.
"O ideal seria a manutenção daquela equipe, considerando que todos sabiam que o clube iria disputar uma Libertadores. Mas na realidade do futebol brasileiro, os clubes têm de sobreviver da venda de jogadores e o Atlético não fugiu à regra", afirmou o treinador, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, gravado na última sexta-feira e exibido ontem.
Lopes voltou a se queixar da determinação da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), para que a primeira partida final da Libertadores, contra o São Paulo, fosse disputada no Beira-Rio, em Porto Alegre. Segundo o treinador, com a partida na Arena, a história da decisão teria sido diferente.
"O São Paulo não ia ganhar da gente lá. Para ganhar do Atlético na Arena é muito difícil, mesmo o time não estando bem. Não vou dizer que ganharíamos com um placar elástico, mas poderíamos ter feito uma boa vantagem, como aconteceu contra o Chivas", afirmou.
Questionado sobre sua personalidade, Lopes procurou desvincular sua feição permanentemente sisuda do passado como delegado: "O meu comportamento é em razão do meu pai, que deu uma educação muito rígida para a gente. O coro comia mesmo com ele. Eu nunca cheguei atrasado em lugar nenhum na minha vida, tudo por causa do meu pai."
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