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Romário não corre qualquer risco de ser envolvido no inquérito que investiga ligações entre o traficante Erismar Rodrigues Moreira, o "Bem-Te-Vi", e celebridades no caso do tráfico de armas e drogas no morro da Rocinha.

Segundo o delegado da Polícia Civil Jader Amaral, em entrevista à Rádio Tupi, o atacante vascaíno não teve qualquer atitude que o associe com o tráfico.

- À princípio, o Romário não corre qualquer risco de ter o nome ligado ao traficante. Pelas investigações e pelo o que ele me disse, não há qualquer conduta que incrimine o atacante - disse Jader Amaral, explicando que Romário pediu para antecipar o depoimento, já que tinha um compromisso na segunda-feira.

No depoimento, Romário deu detalhes de como foi o contato com o traficante.

- Ele foi bastante convincente no que me disse. Confirmou que esteve na Rocinha, participou de uma pelada a pedido da comunidade e que o Bem-Te-Vi estava lá nesse dia. Até jogou com ele. Mas não havia, no local, qualquer arma ou drogas. Eram quase duas mil pessoas, ele jogou, deu autógrafos e foi embora com o resto do seu time - garantiu o delegado.

Segundo o Jader Amaral, o atacante vascaíno disse que vai frequentemente em eventos beneficentes em favelas do Rio de Janeiro.

- Ele me disse que por ter nascido em uma comunidade muito carente ele sempre participou de eventos em locais assim quando é solicitado. É algo que ele nunca abriu mão. Citou lugares que foi e até deu o dia que vai participar de um outro numa favela aqui da cidade - concluiu.

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