A ESPN surpreendeu com demissões de profissionais na tarde desta quarta-feira (14). Dois deles possuíam cargos altos de comando: João Palomino, vice-presidente de Jornalismo e Produção da emissora no Brasil; e Renata Netto, gerente de produção.
Outros nomes, também em posições de chefia e, ainda, comentaristas, foram desligados: Arnaldo Ribeiro, chefe de redação, e Eduardo Tironi, diretor-executivo. Da mesma forma, os comentaristas Juca Kfouri, Rafael Oliveira, Maurício Barros e Cláudio Arreguy.
Quem também deixou a emissora foi o apresentador João Carlos Albuquerque. O Canalha, como é conhecido, tinha uma gravação de Bola da Vez com Everaldo Marques e Juca Kfouri, já agendada, que acabou cancelada.
Estão previstas outras demissões na ESPN.
O processo faz parte de uma reestruturação da Disney, dona do canal, com o objetivo de que a ESPN seja mais agressiva no mercado. Plano que coincide com a chegada de nomes que vieram da Fox, recentemente adquirida pela Disney, em transação que envolveu mais de US$ 50 bilhões (mais de R$ 200 bilhões).
Na Disney, a intenção é turbinar os números e a percepção que se tem da ESPN. Atualmente, a emissora é terceira colocada entre os principais canais esportivos, atrás de Fox Sports e SporTV. Projeto que passa também pela compra de novos direitos de transmissão de competições.
Outro investimento será no conteúdo on demand, como a produção de documentários para a plataforma própria, o Disney+, que será lançada mundialmente em 2020.
"A emissora seguirá apostando no conteúdo ao vivo e nos direitos esportivos de futebol, tais como Premier League e La Liga, além das ligas norte-americanas como a NFL, NBA, MLB, NHL entre outras", comentou a ESPN em nota.
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