As chaves do jogo
"Efeito gralha" - A motivação do técnico Antônio Lopes fez o Atlético entrar ligado. Aos 11 minutos, o Furacão já vencia.
"Efeito Renato" - O treinador do Fluminense mexeu bem no intervalo e a equipe equilibrou o jogo.
"Efeito gralha 2" - Novamente, Lopes influi no jogo. Agora negativamente, ao colocar Nei improvisado e sacar Edno.
Se o centroavante Alex Mineiro não está apresentando o futebol que a torcida rubro-negra espera do seu xodó, seu companheiro de ataque aproveitou o vácuo deixado pela má fase do herói do Brasileiro de 2001 e, na tarde de ontem, contra o Fluminense, foi o destaque do Atlético no empate em um gol na Arena.
Demonstrando muita confiança, indo para cima e (o mais importante) ganhando quase todas da zaga carioca, Dênis Marques protagonizou os melhores momentos do Furacão na Arena e foi o ícone da tão esperada mudança de atitude pelos atleticanos após a substituição de Vadão por Antônio Lopes, que fez sua estréia neste domingo. "O time está com outro espírito, mas temos que nos manter ligados assim pelos 90 minutos. É preciso ter gana", disse o camisa 11 no intervalo, com a autoridade de quem acabara de fazer um golaço e com a convicção de quem parecia prever o futuro na segunda etapa.
Inspirado, aos 11 minutos de jogo o atacante recebeu um passe do lateral Edno e foi avançando a passos largos até bater forte de fora da área, no canto direito do goleiro Ricardo Berna, sacudindo o Caldeirão. Foi o primeiro gol de Dênis no campeonato. O belo lance "deu moral" ao atacante, que, além de ser a grande pedra na chuteira da defesa do time das Laranjeiras no primeiro tempo, quase marcou outro belo gol aos 34, aproveitando um cruzamento e batendo de voleio. No entanto, com a saída do meia Tiago no intervalo (que, contundido, deu lugar a Evandro), o time atleticano caiu muito de produção e a bola praticamente não chegou aos pés de Dênis nos 45 minutos finais. "O Tiago estava muito bem na partida. Foi uma pena ele não poder continuar", lamentou o atacante, sobre a o companheiro que saiu de campo machucado após uma dividida.
Se a volta do "velho" Dênis Marques foi o que aconteceu de melhor para os mais de sete mil atleticanos que testemunharam o insosso empate, pelo menos ficou no ar a sensação de que apresentações sofríveis como a da goleada em plena Arena para o Goiás (na rodada anterior) não voltarão a acontecer. Quem garante é o melhor jogador em campo contra o Flu. "Sempre quando chega treinador novo o ânimo se renova. Acho que isso será bom de agora em diante", ressalta o matador.
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