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Apesar de evitar o assunto, Barrichello assumiu a condição de postulante ao título de 2009: “Estou aqui para isso. Se não acreditasse, já estaria em casa” | Thierry Roge/Reuters
Apesar de evitar o assunto, Barrichello assumiu a condição de postulante ao título de 2009: “Estou aqui para isso. Se não acreditasse, já estaria em casa”| Foto: Thierry Roge/Reuters

Estreando na Ferrari, Fisichella prevê "fim de semana incrível"

Monza - Desde que entrou na Fórmula 1, em 1996, o italiano Giancarlo Fisichella sempre sonhou pilotar na Ferrari. Agora, já aos 36 anos, ele ganhou sua chance. Con­­tratado para substituir o brasileiro Felipe Massa até o fim do ano, ele estreia amanhã, quando começam os treinos livres do GP da Itália, em Monza, e não esconde sua ansiedade. "Será um fim de semana incrível e com muita pressão, mas uma pressão que me dará impulso", admitiu Fi­­sichella, que vinha disputando a atual temporada pela equipe Force India. Ele, inclusive, foi contratado pela Ferrari após a fraca performance do também italiano Luca Badoer, que foi responsável por substituir Massa nas duas últimas etapas (Espanha e Bélgica).

Correndo na Itália, por uma equipe italiana, Fisichella imagina uma grande festa no circuito de Monza. "A meta, obviamente, é somar muitos pontos. Seria um sonho subir ao pódio", disse o veterano piloto – o último italiano que ganhou o GP da Itália foi Ludovico Scarfiotti, em 1966, pilotando uma Ferrari.

Rubinho tenta confirmar ressurreição

No fim do ano passado, a trajetória de Rubens Barrichello na Fórmula 1 parecia acabada. Já um tanto velho para os pa­­drões da competição (36 anos), sem em­­­­prego e com certo índice de rejeição, encontrar um carro seria difícil. Hoje, nove me­­ses depois, pilotando na estreante equipe Brawn GP, ele é um dos candidatos ao título do campeonato. E precisa comprovar tal condição no Grande Prêmio da Itália, a 13ª etapa do calendário, cujos treinos começam ama­­nhã, a partir das 5 horas (horário de Brasília), no circuito de Monza.

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Monza - O GP da Itália promete ser quente den­­tro e fora da pista. A partir de amanhã, quando começam os treinos nos velozes 5.793 metros de Monza, Jen­­son Button, Ru­­bens Barri­­chello, Sebastian Vet­­tel e Mark Webber vão continuar lutando pelo título da temporada. Mas na área do paddock, atrás dos boxes, a temperatura já esquentou ontem: as duas mais importantes revistas do automobilismo mundial, a inglesa Au­­tosport e a italiana Au­tosprint, publicaram detalhes do que te­­ria sido a farsa da Renault no GP de Cingapura do ano passado. À noite, o comentarista da Rede Globo Reginaldo Leme acrescentou outro ingrediente à confusão, ao afirmar que Nelsinho teria recebido da FIA a promessa de não ser punido por ter decidido confessar a armação.

A Autosport conseguiu in­­for­­mações que estão disponíveis para os comissários da Fe­­deração Inter­­nacional de Auto­­mobilismo (FIA) que investigam o caso e irão julgá-lo na segunda-feira, em Paris. A re­­vista, entretanto, contradiz Re­­gi­­naldo Leme ao dizer que foi o ex-piloto Nelson Piquet quem teria procurado Max Mos­­ley, o presidente da FIA, para denunciar a farsa, logo depois de Bria­­tore dispensar o seu filho, após o GP da Hungria, dia 26 de ju­­lho. Segundo Leme, o delator teria sido o próprio demitido.

A reportagem da Autosport explica ainda que antes da largada do GP de Cingapura de 2008, o chefe da Renault, Flavio Briatore, e o estrategista da equipe, Pat Sy­­monds, se reuniram com Nel­­si­­nho. Eles teriam solicitado ao brasileiro que ba­­tesse seu carro deliberadamente, entre as voltas 13 e 14, na curva 17, por não haver ali guin­­daste, provocando, necessariamente, a entrada do safety car na pista. Assim, o outro piloto da equipe, o espanhol Fer­­nando Alon­­so, faria um pit stop pouco antes e seria altamente beneficiado com a manobra imprudente – de fato, Alonso acabou vencendo aquela corrida.

Briatore negou a conversa; Sy­­monds, não. A discrepância de discursos já foi considerada pela FIA como indício de que algo está errado. De acordo com Symonds, porém, a ideia de bater veio do pi­­loto. "Nos encontramos com ele naquele domingo e falamos sobre causar a entrada deliberada de um safety car, mas isso foi uma proposta do próprio Pi­­quet". A trapaça, acrescenta, teria sido des­­­cartada pela equipe.

A Autosprint, por sua vez, alega ter obtido dados da telemetria do carro de Nelsinho naquela corrida. Ao iniciar a curva 17, o piloto brasileiro compreende que as rodas começam a girar em falso e, ao contrário do que faz nas voltas anteriores, acelera ainda mais para provocar a perda de controle.

Assim, ele teria mesmo forçado o acidente, que acabou be­ne­­fi­­ciando a vitória de Alonso. As duas publicações especializadas explicam que Nelsinho teria concordado em atender a determinação da equipe porque estaria negociando a renovação de seu contrato.

E, de fato, ele acabou assinando novo compromisso com a Renault até o final da atual temporada. Mas foi de­­mitido por Briatore no começo de agosto, o que teria provocado, co­­­mo uma espécie de vingança, a denúncia so­­bre a farsa cometida no GP de Cingapura.

Ao vivo

Treino livre do GP de Monza, às 5 horas de amanhã, no SporTV.

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