O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa da Silva, colocou sob suspeita a autenticidade do dossiê do Santa Cruz, que acusou o membro afastado do órgão, Paulo Jorge Alves, de esquema de extorsão na Série B, envolvendo cobrança de propina e aliciamento de árbitros.
"Nós temos plena confiança nele (Paulo Alves). Ele vai ser ouvido, assim como o presidente do Santa Cruz (Edson Nogueira), que não sei por que demorou tanto, esperou o time dele cair, para fazer a denúncia", disse Corrêa da Silva.
Segundo ele, "dá a impressão de que o trabalho da comissão não está agradando alguns segmentos". "Não há menção ao nome de nenhum árbitro. É incrível alguém achar que pode haver manipulação", disse ele.
O cartola defendeu que tudo "deve ser apurado". Ontem, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, disse que receberá a documentação e iniciará o processo para a abertura de inquérito.
O presidente do Santa disse que não tem nada a temer em relação às denúncias. E voltou atrás em relação a acusação contra Alves. "Eu não tenho medo de nada, não estou acusando ninguém, só quero que esclareçam isso".
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