São Paulo - O goleiro Deola admitiu nesta quarta-feira (2) que o objetivo do Palmeiras nesta reta final do Brasileirão é atrapalhar a luta do rival Corinthians para conquistar o título. Apesar disso, ele negou a possibilidade de "entregar" o jogo para algum concorrente corintiano no campeonato, como o Vasco, que será adversário palmeirense no dia 16 de novembro.
"Mesmo não brigando por título ou Libertadores, temos um objetivo que é poder tirar o título de um rival", afirmou Deola. Assim, ele já projeta uma vitória palmeirense no clássico com o Corinthians, pela última rodada do Brasileirão, no dia 4 de dezembro, que poderia evitar a conquista corintiana.
Depois de uma grande queda de produção no segundo turno do Brasileirão - já são sete jogos seguidos sem vitória -, o Palmeiras caiu para o 13º lugar, com 41 pontos. Apesar de ainda existir um risco matemático de rebaixamento, o técnico Luiz Felipe Scolari descartou essa possibilidade. Assim, o máximo que o time pode almejar é uma vaga na Sul-Americana.
Por isso, atrapalhar o rival Corinthians vira o principal objetivo palmeirense no Brasileirão, como admitiu o próprio Deola. Mas isso não significa, segundo o goleiro, "entregar" o jogo para outros candidatos ao título. "Temos que honrar nossas obrigações até o final do ano e não cometer os mesmos erros para terminar o campeonato com dignidade", explicou.
No ano passado, o Palmeiras teve envolvimento direto na tentativa frustrada do Corinthians de conquistar o título brasileiro, ao perder na penúltima rodada para o Fluminense, que acabou sendo o campeão. Na ocasião, Deola foi muito criticado por parte da torcida palmeirense por ter feito uma grande partida diante do time carioca, porque alguns torcedores queriam que o time "entregasse" o jogo justamente para prejudicar as pretensões corintianas.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026