Todo o barulho provocado pelo São Paulo, principalmente pelo técnico Emerson Leão, deu resultado e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aceitou liberar o meia Lucas para reforçar a equipe tricolor no clássico de domingo, contra o Palmeiras, em Presidente Prudente. Ele se apresentará a Mano Menezes no dia seguinte para, na terça, defender o Brasil no amistoso contra a Bósnia-Herzegovina.
De acordo com a CBF, porém, o pedido foi feito pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez. As duas entidades e também o ex-presidente do Corinthians são desafetos do São Paulo.
Em troca de liberar Lucas para o clássico, a CBF exige que o jogador se apresente para o treino da seleção que vai acontecer na segunda-feira, às 16h pelo horário de Brasília, em St. Gallen na Suíça, onde será o amistoso contra a Bósnia.
Nesta sexta, mais cedo, pela manhã, o técnico Emerson Leão foi duro nas críticas contra a CBF, reclamando de o calendário do futebol brasileiro não parar para os amistosos da seleção. Contestou ainda o fato de Lucas não ter sido liberado para jogar o clássico enquanto Dedé, do Vasco, recebeu aval para jogar a final da Taça Guanabara, no Rio, no mesmo horário, e só depois se juntar ao elenco de Mano Menezes.
Leão também indicou que a CBF sugeriu a Lucas que este recebesse o terceiro cartão amarelo contra o Bragantino para desfalcar o São Paulo contra o Palmeiras de qualquer forma e, assim, não causar "barulho". Mais tarde, Andrés Sanchez acusou Leão de ser irresponsável e afirmou que a entidade recorreria à justiça desportiva contra o treinador do São Paulo.
Ainda de acordo com o diretor de seleções da CBF, o São Paulo não oficializou pedido de dispensa de Lucas, como fez o Vasco. O clube confirmou que não formalizou a solicitação, mas que a fez de forma verbal, não sendo atendido de qualquer forma. Agora, um pedido da FPF resolveu o problema.
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