Kerlon ainda não assinou
Considerado o principal reforço paranista de início de temporada, o atacante Kerlon ainda não assinou contrato com o Tricolor. Por isso, o presidente Aquilino Romani foi cauteloso ao falar do jogador revelado pelo Cruzeiro. "Ele não foi apresentado oficialmente ainda, prefiro esperar para fazer uma avaliação", explicou.
O Paraná ainda aguarda a documentação da Inter de Milão e publicação do nome do jogador no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para anunciá-lo oficialmente.
Apesar da disputa judicial com o Paraná, o atacante Kelvin pode permanecer na Vila Capanema até junho -- período que abre a janela de transferências internacionais -- e depois seguir para outro clube do exterior.
As conversas para que isso aconteça estão avançadas, como admite o própriojogador. "Pode acontecer [de eu ficar no Paraná). Eu quero jogar, estamos acertando tudo", afirmou ontem o prata da casa paranista, por telefone à Gazeta do Povo. Sem dar detalhes das negociações, o jogador não escondeu a ansiedade para voltar ao gramados.
Ele garantiu estar treinando à parte e que estaria apto para entrar em campo pelo Tricolor ou qualquer outra agremiação interessada. "Estou treinandosim, e claro que estou acompanhando os jogos do Paraná", destacou.
Enquanto a caso se desenrola, a diretoria paranista age com parcimônia. O presidente Aquilino Romani prometeu só falar do assunto Kelvin quando a situação estiver definida. "Não vou falar sobre isso. Prefiro esperar e me pronunciar oficialmente", disse o dirigente.
Na noite de ontem, após o fechamento desta edição, haveria mais uma rodada de conversas entre a diretoria paranista, departamento jurídico, empresários e advogado do atleta. Em caso de acerto, a expectativa inicial é de que uma coletiva de imprensa seja agendada para detalhar o processo de negociação da possível permanência do atacante.
A reviravolta no caso Kelvin veio um dia após o atleta ganhar na Justiça do Trabalho o direito de assinar com qualquer outra agremiação, desde quedeposite o valor da multa rescisória prevista em contrato de validade até maio de 2012 uma quantia estipulada em R$ 4.680,00.
O pedido do Paraná para que o atacante se reapresentasse para treinar com orestante do elenco foi negado na 5ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho doParaná (TRT-PR).
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