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Luiz Camargo, capitão do Paraná, e Somália disputam jogada no primeiro tempo. Os dois volantes seriam expulsos na sequência da partida | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Luiz Camargo, capitão do Paraná, e Somália disputam jogada no primeiro tempo. Os dois volantes seriam expulsos na sequência da partida| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Paraná 1x2 Botafogo

O jogo: O Botafogo começou mais presente no ataque e conseguiu o gol aos 15 minutos. O zagueiro Antônio Carlos marcou após um escanteio. Apenas um minuto depois o Paraná empatou em uma cabeçada de Rodrigo Defendi. Luiz Camargo foi expulso no final do primeiro tempo e o time carioca fez com Willian no início do segundo. Somália, do Botafogo, ainda foi expulso e o Tricolor buscou o empate, mas não foi eficiente no ataque.

Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Luciano Castán, Rodrigo Defendi e Henrique (Luisinho); Anderson, Luiz Camargo e Lima (Marquinhos); Diego (Ricardinho), Kelvin e Léo. Técnico: Ricardo Pinto.

Botafogo: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo (Fahel); Rodrigo Mancha (Willian), Marcelo Mattos, Somália e Everton; Caio (Cidinho) e Herrera. Técnico: Caio Júnior.

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Gols: Antônio Carlos (B) aos 15/1º, Rodrigo Defendi (P) aos 16/1º e Willian (B) a 1/2º. Amarelos: Henrique e Anderson (P); Alessandro, Rodrigo Mancha e Somália (B). Vermelhos: Luiz Camargo (P); Somália (B). Público pagante: 4.490 (4.890 total). Renda: R$ 119.525,00.

O técnico paranista Ricardo Pin­­to esperava usar a partida de on­­tem contra o Botafogo como motivação para o clássico de do­­mingo com o Atlético. No entanto, a derrota por 2 a 1, além de com­­plicar o time na Copa do Bra­­sil, deixa o Tricolor ainda mais pressionado para a difícil sequência no Pa­­ra­­naense, onde sofre na zona de re­­baixamento.

O saldo só não foi pior porque o Paraná conseguiu evitar uma eliminação em casa logo na primeira partida do confronto com a equipe carioca. Agora, para seguir em frente no torneio nacional, terá de vencer por dois gols de diferença no Rio de Janeiro. Ou um, desde que marque pelo me­­nos três vezes. Uma vitória por 2 a 1 leva a decisão para os pênaltis. A partida de volta ocorre na próxima quarta-feira.

No entanto, pelo que foi observado ontem, pensar em uma vaga nas oitavas de final parece utopia. O Botafogo mostrou superioridade durante a partida. O Tricolor suportou as investidas na etapa inicial, quando o placar terminou 1 a 1, mas uma expulsão infantil do volante Luiz Camargo, nos acréscimos do primeiro tempo, acabou custando caro.

O capitão do time deu uma cotovelada no atacante argentino Herrera e o segundo gol botafoguense saiu no curto período em que o Paraná esteve com um a menos em campo, logo no início da segunda etapa.

O técnico Caio Júnior, que voltou à Vila Capanema justamente em sua estreia pelo Alvinegro ca­­rioca, mostrou ter estrela ao colocar em campo no intervalo o atacante Willian, responsável pelo gol. Logo depois, o volante Somália também foi expulso, deixando as duas equipes com dez em campo.

"A expulsão do [Luiz] Ca­­margo complicou a gente. Me­­lhoramos depois da expulsão deles, mas não conseguimos converter em gol. Teremos de resolver lá [no Rio]", declarou o lateral-direito Paulo Henrique. "É sempre complicado quando ficamos com um jogador a me­­nos. A equipe até conseguiu se portar bem, mas, infelizmente, não veio o resultado que a gente queria", reforçou o vo­­lante Anderson.

Do lado carioca, satisfação com a vitória, mas também uma parcela de lamentação por a equipe não ter conseguido eliminar a partida de volta. "O adversário foi guerreiro e temos de valorizar isso. Mas ti­­vemos a possibilidade de ma­­tar o jogo e não conseguimos", afirmou o técnico Caio Júnior.

Ao Paraná, resta voltar o foco para o Estadual e esperar por um desempenho melhor no clássico. "Perder dentro de casa não é bom e agora vamos ter de trabalhar muito para conseguir um bom resultado contra o Atlético", fechou o meia Marquinhos.

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