René Simões encerra com derrota sua segunda passagem pelo Coritiba| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

René Simões não é mais o treinador do Coritiba. Uma série de três derrotas consecutivas que culminou nos 3 a 1 para o Cruzeiro neste domingo (9) derrubou o técnico. O anúncio foi feito primeiramente pelo gerente de futebol Felipe Ximenes. "Infelizmente o resultado não foi o que a gente esperava e a diretoria decidiu não contar mais com os trabalhos de René Simões", disse.

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O técnico havia assumido no Atletiba da fase final do Campeonato Paranaense de 2009, vencido pelo Coxa por 4 a 2. O Coritiba acabou ficando em terceiro lugar no campeonato. Sob o comando de René Simões, o clube foi semifinalista da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo vice-campeão Internacional. No Brasileirão, o time não conseguiu sair de perto da zona de rebaixamento, onde está agora. A última vitória foi contra o Grêmio, no dia 15 de julho por 2 a 1. Desde então foram quatro derrotas e três empates.

René teve seu vínculo desfeito com o Coritiba logo após o jogo. "Assim como ele foi contratado, o vínculo foi desfeito com o presidente. Esta atitude da diretoria em nada desmerece a qualificação do René Simões, técnico identificado com o clube, que fez um belíssimo trabalho no passado e escreveu um livro contando a saga do título da Série B", afirmou o presidente Jair Cirino.

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Quem deverá treinar o time contra o Vitória pela Copa Sulamericana, na quinta-feira (13) é o auxiliar Edison Borges. "Ele deverá treinar o time neste jogo. Caso já haja treinador contratado, ele poderá até sentar no banco. O novo técnico deverá ter perfil trabalhador e vitorioso", disse o diretor de futebol Homero Halila.

Inicialmente são especulados pelo menos quatro nomes para assumir o Coritiba: Nei Franco e Vagner Mancini, que haviam sido cogitados em oportunidades anteriores, e Marco Aurélio e Paulo César Carpegianni. "Os contatos começam hoje à noite. Estamos fazendo contato e quero anunciar o novo nome até quarta-feira (12). É a partir de agora que vamos agir", explicou o presidente Jair Cirino.