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"Era importante ganhar do Sport pela visibilidade na mídia, pela questão financeira", lamentou o técnico do Paraná, Marcelo Oli­­veira, após a derrota por 1 a 0 para o Leão da Ilha, na quarta-feira. O revés, com direito a pênalti na trave nos minutos iniciais do duelo, eliminou o Tricolor da Copa do Brasil. E faz com que o clube, mesmo sob clima fúnebre, concentre toda sua atenção no projeto para a disputa da Série B.

Apesar do pedido de Oliveira pela contratação de jogadores mais experientes – não só em idade, mas também em tempo de bola –, a diretoria paranista afirma que continuará a investir em atletas mais jovens, para gerar lucros em negociações futuras, sem elevar o custo da folha salarial.

"O jogador experiente que teremos é para a zaga", afirmou o presidente do Paraná, Aquilino Romani, que confirmou o interesse no zagueiro Leandro, do Corinthians-PR, de 24 anos, mas não garantiu ser esse o nome preferido.

Confirmados, o Tricolor tem cinco reforços para a Segundona. E ontem, sofreu a primeira baixa no elenco. O lateral-esquerdo Pará, emprestado ao clube por intermédio da L.A. Sports, vai para o Avaí. "Nosso acordo com o Paraná sempre foi muito claro. Cedemos o Pará porque tínhamos o Eltinho na função", explicou o sócio da L.A. Sports, Luiz Alberto Oliveira, parceiro do time catarinense.

Em contrapartida, afirma o empresário, o clube pode ter outro jogador em seu lugar. "É escolher e pedir", disse. A saída de Pará não pode ser chamada de "surpresa". O próprio jogador confirmara o assédio de um clube da Série A à imprensa há duas semanas.

Não por acaso, o Tricolor havia fechado com dois outros laterais-esquerdos. Kim foi o primeiro reforço confirmado e estreou na quarta-feira. Junta-se a ele Gílson, do Cascavel, que deve se apresentar à Vila Capanema após o fim do Estadual.

As outras novidades são o zagueiro Ives, o meia do Cianorte Flavinho e o atacante do Toledo, Leandro Bocão. "A princípio, vamos trazer, além do zagueiro, um meia e dois atacantes", afirmou Romani.

Um destes atacantes é jogador do futebol carioca e o meia vem do futebol paulista, por intermédio da Amaral Sports, que emprestará os atletas até o final da Segundona. "Não anunciamos os nomes porque ainda faltam detalhes (valor do salário)", explicou o empresário Marcos Amaral, procurador dos jogadores.

O meia-atacante Ricardinho, o "Rei do Drible", emprestado pelo Atlético ao Oeste, de Itápolis, até 5 de maio, é outro atleta especulado. A diretoria paranista não confirma.

Sem a verba extra que teria com a terceira fase na Copa do Brasil (R$ 210 mil), se não tivesse fraquejado no Recife, o clube busca alternativas para aumentar a receita. "Estamos próximos de fechar um patrocínio para o calção", afirmou o presidente, sem ainda ter condições de garantir os pagamentos em dia.

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