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Muricy Ramalho tem apenas um problema para escalar o Santos nesta noite: Sem Fucile e Maranhão, contundidos, Henrique será improvisado na lateral direita | Paulo Whitaker/ Reuters
Muricy Ramalho tem apenas um problema para escalar o Santos nesta noite: Sem Fucile e Maranhão, contundidos, Henrique será improvisado na lateral direita| Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

Absoluto no Brasil, tri paulis­­ta e atual campeão da Libertadores, o Santos de Neymar vai precisar de sangue frio, maturidade e jogar muito para passar pelo desafio inédito contra argentinos, hoje, às 22 horas (de Brasília), no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. Os adversários serão o Vélez Sarsfield e os quase 50 mil torcedores que não vão parar de cantar nem mesmo se time deles estiver em desvantagem no placar.

Por causa de um pênalti desperdiçado pelo centroavante Santiago Silva, o Vélez Sarsfield deixou de cruzar com o Santos na decisão da Libertadores de 2011. Muito antes de o jogo começar, Neymar é o principal assunto entre os argentinos, principalmente por ameaçar o posto de Messi de melhor jogador do mundo, e também em razão de, com apenas 20 anos de idade, ter se tornado a nova referência da seleção brasileira.

"Espero fazer um grande jogo. Não só eu, mas todo o time do Santos", disse Neymar ontem, antes de embarcar com o pé direito no ônibus do clube que levou o time do Centro de Treinamento Rei Pelé, em Santos, ao Aeroporto In­­ter­­nacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). A fera santista procurou mostrar respeito pelo Vélez Sarsfield, lembrando a boa campanha realizada pelo clube argentino na continental do ano passado. "Vamos ter de entrar espertos não é por ser um time argentino, mas porque o Vélez é uma grande equipe".

Neymar evitou entrar em provocações até mesmo ao ser questionado sobre as declarações do seu marcador no jogo desta quinta-feira, Gino Peruzzi, que teria ameaçado quebrá-lo. "Eu só quero jogar. E, para fazer isso, preciso só de um campo e uma bola", respondeu, rindo. Provavelmente Neymar já sabia que a resposta de Peruzzi foi uma brincadeira, ao dizer como reagiria se o atacante santista der uma "lambreta" para driblá-lo na partida.

Enquanto a geração de Robinho e Diego (2002) não conseguiu ganhar a Li­­ber­­tadores de 2003 porque o ad­­versário na final foi o Boca Juniors de Riquelme, o Santos de Neymar e Paulo Henrique Ganso já superou adversários de quase uma dezena de países do continente, do México ao Paraguai. Falta apenas um argentino e a sua catimba. E para deixar ainda mais dramático o desafio, o jogo será contra o Vélez que, em três jogos diante dos santistas, ganhou um e empatou dois.

Sem Fucile e Maranhão, contundidos, o técnico Mu­­ricy Ramalho vai manter Henrique improvisado na lateral direita e terá o retorno de Adriano na cabeça de área.

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