
Pequim - A seleção feminina de basquete não mudou sua história nos Jogos Olímpicos, ao contrário do bom desempenho nas três últimas Olímpiadas (prata em Atlanta-96, bronze em Sydney-00 e quarta colocação em Antenas-04). Com a vitória sobre a Bielo-Rússia por 68 a 53, ontem, o time ficou em nono lugar na competição e ao menos escapou de voltar sem uma vitória sequer. A equipe do técnico Paulo Bassul entrou em quadra eliminada, depois de perder os quatro primeiros jogos.
A despedida dos Jogos também marcou a despedida da armadora Claudinha, que não defenderá mais a seleção. Aos 33 anos, Claudinha chorou. Ela foi fundamental na classificação do time no Pré-Olímpico de Madri - sem ela, a equipe não teria sequer chegado a Pequim.
"Esperava que o Brasil fosse melhor em minha última participação. Mas estou feliz por terminar um ciclo muito importante na minha carreira."
Bassul finalmente deu seu primeiro sorriso após uma partida olímpica. Em sua primeira Olimpíada como técnico, não suportava mais ter de explicar as derrotas.
"Como tenho dito desde que chegamos, a equipe teve de usar a própria Olimpíada para ganhar entrosamento e experiência. Crescemos a cada jogo desde a estréia. Vencemos a terceira colocada da chave. Estou feliz."
As vitórias do Brasil sempre bateram na trave. Contra a Coréia do Sul, o time deixou a vitória escapar no finzinho e depois perdeu na prorrogação. Contra a Letônia, após estar na frente a maior parte do tempo, acabou amargando novo tropeço por diferença de um ponto. Tivesse vencido e o Brasil estava nas quartas-de-final. A delegação retorna quarta-feira ao Brasil.
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