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O período de testes parece ter terminado para o Paraná. Ao contrário da Série Prata, quando quase 60 jogadores foram colocados em campo para devolver o clube à elite local, o Tricolor tem priorizado uma base consistente nos jogos da Segundona. Em 14 rodadas, o técnico Ricardinho já usou 29 atletas, mas a rotatividade no time titular não lembra, nem de longe, a série de mudanças feitas no Estadual.

Dos 11 que estavam na estreia contra o Guarani, no empate por 1 a 1 na Vila Capanema, sete continuam na equipe principal. Entre eles, o goleiro Luís Carlos e o atacante Arthur — titulares em todas as partidas até o momento. Quem ficou, comemora a vantagem sobre a dura concorrência. Isso porque, durante o Brasileiro, Ricardinho fez pelo menos 17 testes, entre substituições de jogo, por suspensão ou lesão. Na briga por um lugar cativo no time, o zagueiro Anderson, o volante Zé Luís e o meia Lúcio Flávio – que chegaram depois– se firmaram.

O vice-líder no ranking de confiança do comandante paranista é o lateral-esquerdo Fernandinho, que iniciou 13 jogos, seguido do zagueiro Alex Alves, com 12. Entre os que menos atuaram pela Série B estão o meia-atacante Dieguinho, afastado a pedido de Ricardinho em junho, além dos atacantes Hugo e Elias — opções no banco de reservas.

A sequência do Brasileiro derrubou alguns titulares, como Douglas Packer, dono do meio campo até a quinta rodada, quando o time bateu o Guaratinguetá, na Vila. Na ocasião, o jogador perdeu a posição para Luisinho, que compôs o setor até a chegada de Lúcio Flávio. Hoje, o jovem é uma espécie de reserva de luxo, juntamente com Cambará, que cedeu lugar para Ricardo Conceição. "Quem tiver jogando bem e pedir espaço, coisa que já aconteceu durante temporada, nós vamos ter de arrumar um jeito de colocar para jogar", explicou o comandante paranista.

As escalações repetidas só são possíveis graças à cooperação dos atletas quando o assunto é suspensão. Apenas quatro jogadores deixaram de atuar devido ao terceiro cartão. Até agora, o Tricolor foi advertido 35 vezes com o amarelo e apenas duas com o vermelho. Disciplina que possibilita entrosamento. "É muito bom manter essa regularidade, porque assim a gente consegue se conhecer em campo", destacou Alex Alves.

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