
Reencontro
Adilson "esquece" título no Grêmio
Revelado pelo Furacão, o técnico Adilson Batista também tem uma história como jogador do Grêmio, adversário de hoje. Em 1995, coube ao treinador rubro-negro levantar a taça da Libertadores pelo time gaúcho, quando era capitão da equipe. "Faz tempo. Nem lembro mais", brincou, tentando manter um distanciamento em relação ao próximo oponente.
Quase 16 anos depois, o treinador até admite a afeição pelo Tricolor dos Pampas, mas promete não ter dó da antiga casa. "Existe um respeito, um carinho. Foi um clube no qual eu trabalhei dois anos e tivemos bons momentos. Mas agora entra o lado profissional, eu preciso fazer o melhor pelo Atlético, por quem eu também tenho carinho e respeito", justificou ele, que foi revelado pelo Furacão na década de 1980. "Nós precisamos vencer. Esse início não foi aquilo que nós esperávamos. Vamos jogar com a mesma seriedade", garantiu Adilson Batista, ainda lembrando-se da derrota por 3 a 0 na estreia contra o Galo. (RM)
Na sua estreia em casa no Brasileiro, o Atlético enfrenta o Grêmio tendo um objetivo muito claro em mente: aproveitar seu principal aliado enquanto ainda pode. A Arena da Baixada, palco do confronto de hoje às 16 horas, tem feito a diferença a favor do Rubro-Negro nos últimos Brasileiros.
Por isso o time entra em campo ciente de que é fundamental somar o máximo de pontos em seu caldeirão antes de ser "despejado" por causa das obras visando à Copa 2014.
Ainda não existe uma definição de quando nem para onde será a mudança provisória de lar. A futura casa tende a ser a Vila Capanema, mas essa ausência de uma resposta concreta faz com que o técnico Adilson Batista prefira manter o pensamento no presente. "Claro que é importante [atuar na Arena]. O maior número de jogos que fizermos em casa será melhor. Alguns clubes tiveram dificuldades ao mudar de estádio. Vamos tentar vencer e pensar no hoje", afirmou o treinador.
A importância da Baixada é comprovada pelo aproveitamento atleticano no seu estádio desde que o Brasileiro começou a ser disputado por pontos corridos. Nunca, nem nos piores anos, o Furacão conquistou menos de 52% dos pontos que disputou na frente do seu torcedor. Em 2008, por exemplo, quando fugiu do rebaixamento na última rodada e teve 39% de aproveitamento no total, em casa foram somados 63% dos pontos.
Números que deixam claro o motivo dos jogadores, como o lateral Rômulo, quererem aproveitar a oportunidade de hoje para reagir após a derrota na primeira rodada para o Galo (3 a 1). "Temos de procurar fazer o máximo de pontos possíveis enquanto estivermos jogando lá. Sabemos que jogar na Arena é um fator muito bom para nós, com o calor da torcida. Já conhecemos as dimensões do campo, o estilo do gramado", argumentou, assumindo que atitude espera da diretoria. "Esperamos que possa tardar um pouco o fechamento da Arena. Enquanto estivermos ali, precisamos somar o máximo de pontos para que nos dê uma tranquilidade maior ao longo da competição", concluiu.
Ao vivo
Atlético x Grêmio, às 16 horas, na Rádio 98 (FM 98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).
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