Ronaldinho é a principal atração do jogo, segundo os costarriquenhos| Foto: Juan Carlos Ulate / Reuters

Eliminatórias

Messi será o capitão e a principal esperança de gols e de construção de jogadas da Argentina em sua estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2014, hoje, às 20h10 (de Brasília), contra o Chile, em Buenos Aires. O craque, mais uma vez, será o centro das atenções. "Temos de jogar com paciência", alertou o meia Di Maria. Será a estreia oficial do técnico Alejandro Sabella no comando do time. Completando a rodada, o Uruguai encara a Bolívia (às 16 horas), o Equador recebe a Venezuela (18h05) e o Peru enfrenta o Paraguai (às 22h15).

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Quase ninguém na Costa Rica vai ficar chateado se o Brasil vencer a partida amistosa entre as duas seleções hoje, às 23 ho­­ras (de Brasília). A única exigência do público local é que Ronal­di­­nho e Neymar jo­­guem, acenem para a arquibancada e não repitam o que fez Messi.

Não é exagero: o astro do Bar­­­­celona é o homem mais odi­ado do país. Tudo porque, em março, não participou de amistoso da Argen­­tina contra a seleção local, no mesmo Estádio Nacional em que o Brasil vai se exibir no fim da noite.

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Ronaldinho e Neymar serão titulares. Na semana passada, o técnico Mano Menezes disse que pouparia o santista em um dos jogos desta turnê, contra Costa Rica ou México, a quem o Brasil enfrenta na terça-feira.

Há pouco mais de seis me­­ses, a presença de Messi em San José fez os 36 mil ingressos de­­saparecerem das bilheterias em poucas horas. Houve quem pagasse U$S 600 (cerca de R$ 1.100) por uma entrada. Veio gente de toda a América Cen­tral. Mas uma "sobrecarga muscular", como explicou o então técnico Sergio Batista, impediu o ca­­misa 10 de jogar. Messi não saiu do banco e foi vaiado o tempo todo. A explicação não serviu para aplacar a ira costarriquenha.

O jogo foi 0 a 0, mas uma derrota com gol de Messi teria sido mais comemorada. "Engano", "crueldade", "farsa" foram os termos utilizados pelos jornais na época para definir o que ocorreu.

O episódio até hoje repercute na cidade. "Ele não saiu do banco, não acenou para as crianças que queriam vê-lo", afirmou o funcionário público Rafael Quiroga.

Ronaldinho, em uma entrevista para os meios locais, falou três vezes que pretendia "dar alegria pa­­ra a gente da Cos­­ta Rica". O "fa­­tor Messi" é apontado pelos torcedores como o principal responsável pela fraca venda de in­­gressos pa­­ra o jogo. Cerca de metade dos 36 mil bilhetes foram comercializados. "Ago­ra, fica todo mundo esperando o último dia para ter certeza de que Ronaldinho vai jogar", disse o mo­­torista Allán Córdoba.

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Em meio à festa para Ronal­­dinho e Neymar, a seleção fará seu 17.º jogo sob o co­­mando de Mano. Uma semana depois de ter vencido seu primeiro clássico (2 a 0, sobre a Argentina), o técnico volta a fa­­zer experimentações no time.

Ele deve promover a estreia de três jogadores como titulares sob seu comando: os laterais Fábio e Adriano, além do volante Luiz Gustavo. Daniel Alves, Marcelo e Lucas Leiva, titulares indiscutíveis de Mano, ficam no banco e voltam à equipe na semana que vem, contra o México, um adversário mais forte – é o 20.º no ranking da Fifa, enquanto a Costa Rica ocupa apenas o 57.º lugar.

Ao vivo

Costa Rica x Brasil, às 23 h, na RPC TV e no SporTV.

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