Escalado como titular e um dos destaques do Brasil na vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, na última terça-feira (10), em Nova Jersey, Ramires festejou a sua atuação e o fato de ter sido escalado como volante, sua posição de origem e com a qual ganhou projeção internacional.
Autor do passe preciso para Alexandre Pato fazer o segundo gol brasileiro diante dos norte-americanos, o jogador espera agora ter uma sequência maior como titular da seleção nesta função, já que figurou como reserva na última Copa do Mundo e mostrou competência quando foi colocado na equipe por Dunga, principalmente nas oitavas de final, contra o Chile.
"Mano Menezes sabe que estou à disposição para atuar como ele preferir, mas não posso negar que me senti muito à vontade com a forma com que ele optou por me escalar. Como volante, posso chegar de trás como elemento surpresa, algo que tenho facilidade para fazer. Foi assim que ganhei destaque no Cruzeiro e na última Copa do Mundo. Fiquei feliz por ter participado bem do jogo e por ter dado a assistência para o gol do Pato num dos lances em que auxiliei o ataque", ressaltou Ramires, que depois enalteceu a importância que a boa atuação diante dos Estados Unidos teve para o futebol brasileiro.
"Com certeza essa partida ficará na memória de muita gente por ser o marco de uma renovação na seleção brasileira. Temos os pés no chão e sabemos que ainda tem muito a ser feito. Mas nossa atuação aumentou minha confiança de que, com trabalho, essa seleção pode fazer história. Poucas vezes joguei com um grupo tão qualificado tecnicamente, apesar de jovem", reforçou.
E, se Ramires festejou sua continuidade na seleção, uma das principais surpresas da primeira convocação de Mano Menezes, o zagueiro David Luiz comemorou a sua boa atuação diante dos Estados Unidos. "Estou feliz, renunciei a muita coisa na vida para chegar a esse momento. Acho que fiz uma boa estreia", disse o jogador do Benfica, de Portugal.
Já o volante Jucilei, outro jovem jogador que foi convocado por Mano e atuou apenas durante os minutos finais contra os Estados Unidos, festejou o orgulho de ter representado o Brasil pela primeira vez. "Não tenho palavras do que é atuar pela seleção. Mas o mais importante é se manter nela. E agora vou lutar para ser sempre lembrado", disse o jogador, que depois apontou o segredo para seguir sendo convocado. "Para ser sempre lembrado na seleção tenho que continuar fazendo meu trabalho no Corinthians, onde quero conquistar títulos."
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