Leipzig, Alemanha (AE) Pelé vai iniciar a participação do Brasil na Copa do Mundo hoje, a partir das 17 horas (horário de Brasília). E com um belo gol, garante o ex-jogador. Assim como fez há quatro anos, aposta que dará o empurrão para que a seleção brasileira siga firme rumo a mais um título mundial.
Pelé foi o escolhido da Fifa para fazer o sorteio da urna 3, a mais importante de todas, que reúne as seleções européias com exceção de Sérvia e Montenegro. Será, então, o responsável por colocar os times da Europa nas 8 chaves da Copa, incluindo a F, do Brasil.
Assim, ele pode colocar Portugal, de Felipão, a Holanda ou a forte República Tcheca na chave F e dificultar o trabalho da equipe de Carlos Alberto Parreira na primeira fase da Copa.
Parreira gostaria de evitar adversários como Holanda e Portugal na primeira fase, em que o time ainda costuma estar em período de adaptação ao país e à competição. Mas Pelé diz confiar em sua sorte e pede aos brasileiros que fiquem tranqüilos.
"Quero fazer o meu papel e ajudar o Brasil, quem sabe como da última vez", comentou o ex-jogador, referindo-se ao sorteio da Copa da Coréia do Sul e do Japão, em 2002.
Na ocasião, ele jogou para o grupo da seleção brasileira rivais inexpressivos: China, Costa Rica e Turquia. E, depois de três vitórias na primeira fase, os comandados de Luiz Felipe Scolari ganharam confiança e chegaram com moral à final do torneio.
"A seleção não terminou bem as Eliminatórias para a última Copa e chegou à competição sem organização, desacreditada. Mas contra China, Costa Rica e Turquia, o Brasil pôde treinar e se preparar bem para o restante dos jogos", recordou Pelé. "Agora queremos treinar de novo na primeira fase e, por isso, é melhor não cair com Holanda e Portugal."
Um bom adversário para Pelé colocar na chave brasileira é a Suíça, sem dúvida uma das mais fracas e sem tradição da Europa. Mas, por questões diplomáticas, o ex-jogador não pôde citar a seleção suíça como oponente dos sonhos em sua concorrida entrevista coletiva, ontem, num museu de arte no centro de Leipzig. Pôde dizer, contudo, que considera o Brasil favorito e que aposta numa boa campanha da Alemanha.
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