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O oxigênio do Paraná é a posse de bola, então o Atlético tratou de asfixiar o adversário. Manteve a bola sob seu domínio e partiu para o ataque. Elias foi o grande articulador de jogadas do meio para os lados do campo. Maranhão e Henrique pela direita, Pedro Botelho e Felipe pela esquerda passavam por cima dos laterais paranistas, que sofriam a falta de auxílio do meio-campo.

O Paraná tinha dois volantes, mas não marcava. E também não criava. O Atlético fez 2 a 0 naturalmente e mereceu essa vantagem – com a devida ressalva de Botelho ter matado a bola com a mão no lance do segundo gol. A superioridade era tamanha, que se não fosse ali, o Atlético faria o segundo em outro momento. O Paraná entrou no jogo a partir da entrada de Wellington. Melhorou o passe, ficou com a bola no pé e teve uma leve de superioridade, de 15 minutos, que terminou com o gol. O 2 a 1 deu a falsa impressão de um nivelamento na partida. O Atlético ainda era superior e mesmo quando foi pressionado pelo Paraná – muito mais na vontade do que na organização – conseguiu evitar grandes riscos, graças à atuação soberba de Manoel.

O clássico foi um dos grandes jogos do ano no estado e, como prometia, traçou o destino dos rivais. Após tanta turbulência, o Atlético encaminha sua entrada definitiva no G4. Já ao Tricolor, a conta a ser feita é a da pontuação para permanecer na Série B.

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