Tempo encoberto: falta de união do elenco seria o principal motivo para a derrocada atleticana no Brasileirão.| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Petraglia volta a pedir união pela Copa

O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, reforçou ontem, em entrevista à Rádio CBN, o pedido por união em torno da candidatura de Curitiba a sub-sede da Copa do Mundo de 2014. O dirigente voltou a destacar que "antigas picuinhas" podem atrapalhar a pretensão da capital paranaense de receber o principal torneio de futebol do planeta.

"Mais do que um apelo, estou chamando atenção das pessoas. De certa forma ainda somos vistos como a quinta comarca de São Paulo, com pouco representatividade. Se ficarmos encolhidos, podemos perder esse evento", disse ele, preocupado com a recente polêmica envolvendo o senador Alvaro Dias (PSDB) e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira – o cartola disse em reunião recente no Rio de Janeiro que o parlamentar era um empecilho para a vinda do Mundial a Curitiba. "Ele (Teixeira) me garantiu que a decisão será exclusivamente técnica."

Da Redação

CARREGANDO :)

Uma longa conversa antes do treinamento, primeiro dos jogadores com o técnico Geninho, e depois apenas entre os atletas, marcou o dia de ontem no CT do Caju. Com a proximidade de um confronto fundamental para as pretensões do Atlético no Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense, no sábado, o objetivo do papo foi tratar dos problemas emocionais do elenco e, finalmente, lavar a roupa suja.

Finalmente pois, desde a desclassificação para o Chivas, quando o atacante Rafael Moura revelou a necessidade de se "acertar as diferenças", o entendimento pairava somente no ar. Agora, segundo o He-Man, é diferente, e o ambiente ruim é mais fruto de interpretações equivocadas – embora dentro do clube existam complicações.

Publicidade

"Hoje a gente lavou a roupa suja. Eu não fico em cima do muro. São homens, nós somos falhos, e até certo ponto quando a gente cobra cada pessoa assimila de forma diferente. Nosso grupo precisa dessas cobranças, precisa se lavar essa roupa, mas precisamos estar unidos. E nós temos essa união", diz o atacante, que se recuperou de uma contusão na coxa direita e ontem fez trabalhos físicos.

O outro ponto atacado para livrar o Furacão da Segunda Divisão foi a preocupação com o equilíbrio emocional da equipe. Para Geninho, ao tomar o primeiro gol contra os mexicanos pela Sul-Americana, e diante do Santos, no Nacional, o Rubro-Negro se abateu muito.

"As duas vezes que o time saiu atrás se perdeu completamente. Quando o time saiu na frente teve outro comportamento (contra a Portuguesa, vitória por 2 a 0, e no empate em 1 a 1 no Atletiba). Isso não pode mais acontecer. Quando se toma um gol no início tem muito tempo para virar o placar", revela o comandante.

Para o confronto com o Tricolor, também ameaçado pela degola, na Arena, Geninho ainda tem muitas dúvidas na montagem da equipe. Ele terá a disposição os alas Alberto e Netinho, mas ainda aguarda as avaliações do departamento médico sobre o atacante Rafael Moura e o zagueiro Rhodolfo.

Ferreira

Publicidade

Servindo a seleção da Colômbia nas Eliminatórias da Copa do Mundo, o colombiano quis comentar a notícia de que problemas familiares estariam influindo no seu rendimento. Por intermédio de seu assessor, Cleverson Sagaz, o jogador contou que "está muito bem com a sua esposa, os filhos, e tem recebido total apoio deles para recuperar o bom futebol que sempre mostrou no Furacão".