Irati As ruas não têm bandeiras na janela, faixas ou sinais evidentes de incentivo. Nem mesmo camisas do Iraty podiam ser vistas na cidade na véspera do confronto com o Vasco, pela Copa do Brasil certamente a partida de maior apelo popular da história do clube. Mas nesse caso, as aparências enganam. E muito.
Nas rádios, nas conversas informais, o tema principal em Irati é o duelo com o time carioca. Não só a vinda de um adversário de tradição, mas as atuações convincentes do Azulão têm despertado o interesse pelo confronto. O otimismo é grande. "Pelo que o time vem jogando, não pode perder", vibra o garçom Laudevir Gonçalves, de 47 anos, que trabalha em frente ao Estádio Emílio Gomes.
A procura por ingressos tem, inclusive, extrapolado as fronteiras do município. Caravanas prometem invadir Irati. Muitos já garantiram ingressos, outros esperam que as 6 mil entradas não se esgotem com antecedência. A união pelo time é tão grande que muitas lojas vão fechar em função do futebol. É dia de ponto facultativo na cidade.
"Vamos ganhar por 2 a 1. Se o Mateus estiver bem, ele salva o jogo para nós", apostou o estudante Guilherme Kosinski, 14. Já o açougueiro Almir Rogério Marques dos Santos, 22, vai torcer pelo Alvinegro de São Januário. "O Iraty pode ganhar aqui, mas no Rio a gente reverte. Perder para o Iraty não dá, né?", cutucou.
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