Os jogadores do Santos deixaram o gramado da Arena da Baixada, nesta quarta-feira, após o empate em 1 a 1, com o Atlético Paranaense, comemorando o ponto conquistado fora de casa. Eles admitem que o time vacilou quando teve o domínio do jogo na primeira etapa, mas não conseguiu marcar.

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No entanto, pelas circunstâncias do segundo tempo, o empate acabou vindo a calhar. Afinal, o Peixe jogou com um a menos desde os 14 minutos, quando Róbson foi expulso por uma entrada muito dura em Rodrigo Tiuí.

"É muito difícil jogar na Arena, ainda mais com um jogador a menos. Criamos chances para vencer, mas o empate acabou sendo bom", afirmou o volante Rodrigo Mancha.

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O meia Madson, por sua vez, acha o Santos conquistou um ponto e não desperdiçou dois.

"Acho que valeu pela nossa luta. Ficamos com um a menos no segundo tempo e, mesmo assim, conseguimos controlar o time deles".

Na contramão de dirigente santista, Luxemburgo elogia árbitro cearense

Antes do jogo contra o Atlético, o diretor de futebol do Santos, Adílson Durante Filho, reclamou da escalação do árbitro cearense Francisco de Assis Almeida Filho, dizendo se tratar de alguém muito inexperiente. Se a intenção era fazer pressão sobre o juiz, o tiro de Durante Filho saiu pela culatra. Pelo menos é o que garante o técnico santista Vanderlei Luxemburgo.

"Eu sou crítico e reclamo quando vejo algo errado durante o jogo. Mas reclamar antes, ter desconfiança, não. Não vi nada de anormal na atuação do juiz. Dou até os parabéns a ele", afirmou o técnico.

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Nem mesmo o lance do gol do Furacão, em que Bruno Costa trombou com o goleiro Felipe, do Santos, após cobrança de escanteio de Paulo Bayer, foi questionado por Luxa. Assista ao vídeo.

"Se foi falta e ele não deu, é uma questão de interpretação. O Felipe poderia ter dado um soco na bola. O goleiro não é intocável na área. Se o cara empurrou, é falta. Mas se foi só um choque, normal", comentou.