O desleixado aperto de mãos entre os americanos Nick Diaz e Carlos Condit protagonistas do Ultimate Fighting Championship (UFC) 143, hoje à noite, a partir das 22 horas dificilmente aconteceria tão cedo se não fosse o "destino".
A luta principal do evento no cassino Mandalay Bay, em Las Vegas (EUA), na verdade nem deveria valer o cinturão interino da categoria meio-média (até 77 kg). Entretanto, por causa de uma série de acontecimentos improváveis, o duelo foi marcado e agora é cotado como um dos mais empolgantes do ano.
A mudança de planos começou a ser traçada pelo imponderável no fim do último mês de outubro. Diaz, 28 anos, estava escalado para enfrentar o canadense Georges St. Pierre campeão indiscutível da categoria há quatro anos. Mas, após perder dois voos, acabou de fora da disputa. Pela falta de profissionalismo, Diaz foi punido pelo UFC, que concedeu a Condit, 27, o direito de encarar GSP.
Outra reviravolta, no entanto, cancelou o que seria a luta principal do UFC 137. Com uma lesão no joelho direito, St. Pierre foi impedido de competir. E após ter vencido bem BJ Penn, Diaz conseguiu recuperar o posto de primeiro desafiante para o duelo de hoje, quando se acreditava que o canadense já estaria recuperado.
Só que essa trama de encontros e desencontros teve outra surpresa: nova lesão no joelho de GSP. E aí, depois de sete meses sem lutar, Condit reaparece na história como candidato ao título. O vencedor fica com o cinturão temporário até o tira-teima no retorno de St. Pierre, ainda sem data definida.
"Esses últimos meses têm sido uma grande loucura", afirma Condit, um lutador cuja maior qualidade é o poder de nocaute.
Também um striker de alto nível, Diaz valoriza o oponente. "Contra o Condit, há o risco de perder os dentes", dispara o bad boy.
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