Bergisch Gladbach O goleiro Dida foi ofuscado por Ronaldo, mas não deixou de ser um dos personagens centrais da vitória brasileira sobre o Japão. Além de assumir o posto de capitão, o camisa 1 também viveu a pitoresca cena de dar lugar ao reserva Rogério Ceni durante o jogo, situação que jamais havia ocorrido com o Brasil em uma Copa. O camisa 1 também destacou o perigoso contra-ataque de Gana. Por que Rogério entrou?
Construímos uma belíssima vitória. O Parreira decidiu colocar o Rogério, que está na sua segunda Copa e merecia essa oportunidade de participar.
E como foi ser o capitão do time?
Sempre é uma coisa maravilhosa. Estava representando todos os meus companheiros. Jamais vou esquecer isso, pois realmente acabou sendo um privilégio.
Você cada vez joga mais com os pés. Por quê?
Era uma deficiência minha, mas nós temos que estar preparados para tudo. Nosso time tem um bom toque de bola e precisei aperfeiçoar a saída de bola, abrindo as jogadas e evitando dificuldades na defesa.
Em 93 você participou do título mundial sub-20 em cima de Gana...
Mas agora não tem nada a ver. É jogo de Copa do Mundo. Temos de ficar ainda mais atentos. Não podemos ver o passado (na ocasião o Brasil ganhou de 2 a 1 com o gol da virada aos 44 minutos do 2.° tempo). Eles são perigosos, especialmente no contra-ataque. (RF)
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