| Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB

Francisco Barretto e Diego Hypolito venceram a concorrência que envolveu quase uma dezena de ginastas e ficaram com as duas vagas restantes na seleção brasileira masculina de ginástica artística que vai disputar os Jogos Olímpicos do Rio. Arthur Zanetti, Arthur Nory Mariano e Sergio Sasaki já eram nomes praticamente certos e foram confirmados nesta sexta-feira.

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A comissão técnica havia definido que o time, de cinco membros, teria pelo menos três generalistas (atletas que competem bem em todos os seis aparelhos) e um especialista. Nory e Sasaki, ginastas que ficaram no Top 10 dos últimos Mundiais no individual geral, se encaixam no primeiro perfil. Arthur Zanetti, candidato ao bi olímpico nas argolas, era o único especialista garantido.

Pelo que indica a convocação, os técnicos optaram por fechar a equipe com um segundo especialista. Escolheram Diego Hypolito, cinco vezes medalhista em Mundiais no solo e que ganhou o bronze em 2014. No ano passado, ele não disputou o Mundial porque a escalação privilegiou o resultado por equipes, exatamente para que o Brasil se classificasse à Olimpíada.

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A terceira e última vaga de especialista no Rio-2016 era disputada por Caio Souza, Lucas Bitencourt, Péricles Silva, Pétrix Barbosa e Francisco Barretto. Após pelo menos quatro observações internas e levando em conta o desempenho em aparelhos nos quais o Brasil não vai tão bem (barras e cavalo), Chico acabou escolhido. Caio e Lucas Bitencourt ficam como reservas.

“Essa configuração da equipe se deve ao estudo do maior número possível de finais para o Brasil e, consequentemente, de medalhas. Esses ginastas foram os melhores nas últimas avaliações que fizemos”, explicou Leonardo Finco, coordenador da seleção masculina.

Na comparação com o time que conquistou a inédita vaga olímpica por equipes para o Brasil no Mundial do ano passado, ficam fora não só Caio e Lucas como também Péricles Silva, que não foi chamado nem para ser reserva. Eles dão lugar a Diego, preterido no Mundial por ser especialista, e a Sasaki, que se recuperou de contusão.

No Rio, o Brasil tem boas chances de medalha com Arthur Zanetti, nas argolas, e com Diego Hypolito, no solo. Além disso, há a expectativa por finais com Sergio Sasaki, no salto, e Arthur Nory, na barra fixa. Sasaki, inclusive, foi muito bem no salto nas últimas competições. Ele e Nory devem brigar no Top 10 do individual geral.

A competição de ginástica no Rio começa em 6 de agosto, com a classificatória masculina. O Brasil compete na primeira sessão, das 10h30 à 13 h, começando sua apresentação nas argolas.

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