Drogas e o álcool ficaram para trás na vida de Diego Maradona, agora técnico da Argentina| Foto: David Mdzinarishvili / Reuters

Dois dias depois da escolha de Maradona como novo técnico da seleção argentina de futebol, o médico Alfredo Cahe, que trata do ex-craque há 25 anos, saiu em defesa do ex-jogador em razão de suspeitas sobre o envolvimento com entorpecentes. "A droga e o álcool ficaram para trás", afirmou.

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"Hoje em dia, ele só toma vitaminas", sustentou o médico, na tentativa de dissipar os receios entre os torcedores argentinos de que Maradona não estaria apto para assumir o comando da equipe que busca uma vaga na Copa do Mundo de 2010. Segundo Cahe a condição psicológica e física de Maradona "é fantástica, e portanto, pode dirigir a seleção sem problemas".

O ex-jogador, ao longo da última década e meia, ficou notório por protagonizar uma miríade de escândalos envolvendo um amplo leque de drogas, além de bebidas alcoólicas. Há um ano, em outubro de 2007, Maradona saía da Clínica Avril, onde havia sido internado por graves problemas de alcoolismo que o levaram a um coma hepático. Os defensores de "El Diez" sustentam que o ex-jogador recuperou-se tal como um "fênix" das cinzas.

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Enquanto prossegue a polêmica sobre a designação de Maradona como novo técnico da seleção argentina, Maradona foi informado sobre a data de sua estréia no cargo: dia 19 de novembro, em Glasgow, Escócia, contra a seleção escocesa. A escalação dos jogadores deve ser anunciada até a terça-feira da semana que vem.

Neste fim de semana, "El Diez" poderia partir para a Europa, onde se encontraria com jogadores argentinos radicados no Velho Continente. A idéia é a de ir primeiro para a Inglaterra, onde se reuniria com Javier Mascherano e Carlos Tevez. Na seqüência passaria por Alemanha, Itália e Espanha.