A guerra pela camisa 1 do Atlético está declarada. Após quase um mês se recuperando de uma fratura na mão direita, Diego voltou sexta-feira aos treinamentos com bola. E ontem foi logo avisando: "Nunca fiquei na reserva."
Após a derrota para o Figueirense (dia 25/9), o antigo titular se machucou e acabou cedendo espaço para Tiago Cardoso. O ex-reserva agarrou rapidamente a oportunidade em cinco jogos, foram cinco vitórias e apenas dois gols sofridos (além dos constantes aplausos da torcida).
Mas Diego mostrou que não vai aceitar de forma pacífica a provável ida para o banco. Domingo, no clássico da Arena contra o Paraná, ele já pode ficar à disposição do técnico Evaristo de Macedo.
"Não vivi ainda uma situação destas. E ninguém quer viver. Mas terei sim de disputar a vaga. Estou há sete anos nesta profissão e todos os jogos e treinos brigo para entrar em campo. Quem não quer isso, vá jogar esportes individuais, como golfe, sinuca ou tênis", abriu o goleiro, em entrevista à Rádio Clube.
"Perder a posição, sinceramente, nunca passou pela minha cabeça. Jamais poderia pensar nisso. Se eu aceitar essa situação, estarei me passando por um perdedor. Quem pensa na suplência é perdedor. Não almeja nada. Não quero ficar estacionado na minha carreira", completou ele, destaque do Furacão no Brasileiro 2004 e na Copa Libertadores deste ano.
Questionado sobre o sucesso do seu sucessor, o antigo dono do posto foi mais diplomático mas deixou nas entrelinhas o discurso de competição. "Fico feliz... Mostra que temos um grupo qualificado. Quem entra está dando conta do recado. Acima de tudo está o Atlético", disse, reticente.
No planejamento traçado pelo atleta, será preciso pelo menos quatro ou cinco dias de trabalhos técnicos para se recuperar completamente. Ao todo, ele ficou três semanas sem atividades com bola. "Preciso me preparar forte", avisou.
Com relação à condição física, Diego mostra-se bastante tranqüilo. "Nunca corri tanto como nestes dias que fiquei afastado do time", garantiu.
Tiago Cardoso vem fugindo da polêmica. Também não bate de frente com o colega. Sempre quando o assunto vem à tona, o novo titular desconversa e remete à decisão à comissão técnica. A palavra de maior peso para resolver a "briga" será dada pelo preparador de goleiros Almir Domingues.
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