Candidato à reeleição no Vasco, Roberto Dinamite confirmou o seu favoritismo com tranquilidade ao vencer o pleito realizado com os sócios do clube. A chapa do presidente, "O sentimento tem que continuar", recebeu 2.390 votos, ou 87,99% do total de 2.716, e deu grande passo para ser reeleita para mais três anos de mandato.

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Com a vitória arrasadora na eleição encerrada no final da noite da última terça-feira (2), no ginásio de São Januário, Dinamite agora apenas conta os dias para ser oficialmente reeleito presidente do Vasco. Por causa da larga vantagem que obteve, ele poderá indicar 120 conselheiros na nova eleição que deverá ocorrer na próxima terça-feira, quando tem tudo para ser confirmado para novo mandato à frente do clube.

A chapa "Cruzada Vascaína", liderada por Leonardo Gonçalves, ficou em segundo lugar no pleito da última terça, com 247 votos, e indicará outros 30 conselheiros. Os 150 ao total indicados pelos dois candidatos irão se juntar a mais 150 conselheiros natos (antigos beneméritos) para escolher o presidente na votação da próxima terça, na sede náutica da Lagoa.

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Jayme Lisboa, da chapa "O Vasco pode Mais", ficou em terceiro lugar na eleição, com apenas 61 votos, mas ele também se inscreveu como um dos conselheiros do grupo de Dinamite.

A data da posse do novo presidente deverá acontecer no próximo dia 19 de agosto, dois dias antes do aniversário do Vasco. Perto de ser reeleito oficialmente, Dinamite comemorou a sua vitória arrasadora nas urnas. "A diferença de votos para o segundo lugar foi muito grande e quem ganha é o Vasco. O presidente é importante para o clube, mas a instituição Vasco da Gama é ainda mais importante. Estou muito feliz com esta vitória, que mostra um Vasco de todos, um Vasco mais humano e justo", disse o ídolo vascaíno.

As palavras do dirigente foram um claro recado a Eurico Miranda, ex-mandatário do Vasco, e o atual presidente destacou que a eleição foi realizada com transparência. Eurico, por sua vez, foi alvo de provocações de partidários de Dinamite. Eles chegaram a entoar gritos de "fujão", ouvidos por aliados do ex-presidente vascaíno, que desistiu de concorrer nesta eleição.