Dinheiro em caixa

• 0

O vice-presidente do Paraná, Aramis Tissot, defendeu o trabalho encabeçado por Renato Trombini. Segundo o dirigente, o grupo de captação de recursos já garantiu o aporte de R$ 1,7 milhão aos cofres do clube. "Já entrou mais dinheiro do que imaginávamos", afirmou.Pará não saiAssediado pelo Avaí para substituir Eltinho, Pará não deve deixar tão cedo a Vila Capanema. O Paraná não tem interesse em se desfazer dele, seja em troca de dinheiro ou de outro jogador, como propôs a L.A. Sports, parceira do time catarinense. "Vamos com calma, ninguém está enforcado aqui. Ele é o nosso homem da bola parada", afirmou.

Desafio

Tanto Tissot quando o presidente Aquilino Romani reclamaram da pouca adesão dos paranistas ao programa de sócio torcedor. A meta é aumentar o quadro dos 2 mil atuais para pelo menos 6 mil até abril.

Sem pressão, mas...

Tissot negou que esteja pressionando o vice financeiro Aurival Correia a renunciar, após virem à tona dívidas contraídas na sua gestão. Porém, deu um recado indireto ao ex-presidente paranista. "Não há pressão para o Aurival sair. Agora, se eu me sentir desgastado, peço para sair", afirmou.

Tudo em dia

Antes do jogo, uma pequena fila de torcedores se formou na entrada do atendimento aos sócios paranistas, abaixo dos camarotes. Eram associados colocando a mensalidade em dia para poder assistir ao clássico.

Lei seca?

A proibição à venda e consumo de bebida alcoólica funcionou estritamente dentro da Vila Capanema. Nos estacionamentos e entradas do estádio, era comum ver torcedores com copos, latas e isopores cheios de cerveja.

Horário novo

A liminar concedida pela Justiça gaúcha ao Sindicato dos Atletas do Rio Grande do Sul, proibindo a realização de jogos entre 10 e 18 horas, pode alterar o horário da estreia do Paraná na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Cerâmica, em Porto Alegre. Segundo a rádio Banda B, há a possibilidade de a decisão, inicialmente apenas para jogos do Gauchão, ser estendida a qualquer partida no estado. O problema é que o Estádio Passo D’Areia não tem iluminação.

Modelo Ziquita

O Atlético trocou de camisa no intervalo. Mudou o modelo rubro-negro pelo uniforme 2, branco. Pior para o goleiro Neto, que teve de trocar a arejada camiseta branca por um sufocante modelo cinza.

Gralha provocadora

O mascote paranista sempre que pôde provocou os atleticanos na Vila. No início do jogo, foi tirado pelo quarto árbitro da frente do setor do visitante. No intervalo, voltou para a frente dos rubro-negros com um poodle de pelúcia preso à perna.

Mui amigo

Apresentado durante a semana, o argentino Pepe Toledo já causou furor no seu primeiro clássico, mesmo sem entrar em campo. Alojado no camarote do visitante, provocou os torcedores do Paraná. Alguns jogaram cerveja na área, que precisou ter o vidro fechado. Outros dois paranistas esticaram uma bandeira na frente do espaço, para não deixar os atleticanos assistirem ao segundo tempo. Precisou a polícia aparecer para contornar o problema.

Bandeirão

A torcida Fúria Independente estreou, ontem, dois bandeirões. Um cobria mais da metade da Curva Norte. O outro era um escudo da organizada, que ocupava a parte central do setor de cima até embaixo.

Colaboraram Ana Luzia Mikos, Elaine Felchaka e Leonardo Mendes Júnior.