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Nas próximas semanas a equipe Renault terá de tomar uma decisão importante: aceita Kimi Raik­­konen como o companheiro de Robert Kubica em 2011, e lhe paga algo semelhante ao estabelecido no contrato do polonês, cerca de US$ 5 milhões, ou lhe diz "não, obrigado". Raikkonen se ofereceu para correr no time francês. Mas o que estaria por trás da iniciativa tão surpreendente, já que o finlandês tinha apenas elogios para o Mundial de Rali, onde corre pela Citröen? A resposta é bastante simples: dinheiro.

Raikkonen vem de uma série de temporadas em que recebia US$ 25 milhões da Ferrari. Este ano, como o time italiano o substituiu por Fernando Alonso, o campeão do mundo de 2007 ganhou a metade para não correr. Se seu salário chegar a US$ 1 mi­­lhão é muito. É seu primeiro ano, não se pode cobrar muito dele. Mas tem se acidentado demasiadamente.

O problema do finlandês é que em 2011 não terá mais os US$ 12,5 milhões que a Ferrari lhe paga este ano para não fazer na­­da. E alguém que passa a ter um nível de vida elevado como o seu, precisa sempre de receita para no mínimo pagar as imensas despesas que esse padrão impõe.

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