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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Adversário

Responsável pelas obras da Arena visando à Copa do Mundo e insatisfeito com os rumos do clube, Mário Celso Petraglia decidiu – alegando apelo de amigos e familiares – encampar o papel de oposição na eleição para presidente do Atlético, cargo que ocupou duas vezes, em 95/96 e 02/03. Para levar o time ao título de campeão mundial, uma das metas da chapa CAPGigante, o dirigente promete dedicação em tempo integral na volta ao clube e a inversão das prioridades de suas gestões anteriores – antes, patrimônio. agora, futebol.

Leia a entrevista completa

Diogo Fadel Braz é o candidato da situação à presidência do Atlético, mas defende uma linha de trabalho diferente da adotada pela atual gestão. A principal medida da chapa Paixão pelo Furacão é acabar com a figura de um presidente centralizador e dividir as decisões em um colegiado, voltando ao sistema que deu certo entre 1995 e 2001. Segundo ele, os conselheiros não tiveram voz ativa nesta temporada, o que levou à catástrofe do rebaixamento. A profissionalização do clube, principalmente do departamento de futebol, é outra prioridade desse grupo. O candidato concedeu entrevista à Gazeta do Povo ao lado de Yara Eisenbach, conselheira que concorre a 1.ª vice-presidente na mesma chapa. A eleição está marcada para o próximo dia 15. Confira:

>>>Assista à entrevista em vídeo

O que o senhor fez para evitar o rebaixamento do Atlético? E o que na sua avaliação deu errado?Esse modelo de administração que nós temos hoje, que está vindo desde 2002, não permite que os membros do Conselho Administrativo possam contribuir para qualquer ação positiva ou impedir uma negativa se aqueles que tocam o futebol não quiserem. Esse modelo único presidencialista, com um diretor de futebol apenas, tem sido um fracasso constante, salvo raríssimas exceções. Ganhamos três paranaenses, um vice da Libertadores, um título e um vice do Brasileiro. Fora isso, ficamos em 12.º, 16.º e agora 17.º. Desde 2009, a Yara [Eisenbach], o Ênio [Fornéa], o [Henrique] Gaed e eu tentamos com o Marcos Malucelli ter um modelo diferenciado, mas isso já não deu certo. Toda contribuição que se tentava dar não era nem discutida. O assunto futebol não fazia parte do Conselho Administrativo. Um exemplo: depois daquele Atletiba no Paranaense em que o Manoel foi expulso, naquela mesma semana, o Borges também foi expulso no Grêmio e o Renato Gaúcho deu uma declaração dizendo que ele estava fora do time. Naquele dia eu liguei para o presidente e disse para trazermos o Borges para o Atlético. Não tive eco, apoio nenhum. Só uma semana depois o Marcos me disse que conversou no futebol e que iria atrás do Borges. Aí, dois dias depois ele estava no Santos.

O que o senhor fez para tentar fazer as mudanças no clube?O que o Marcos sempre disse a todos é que quem não vivenciava o CT no dia a dia era corneteiro, palpiteiro. Ele sempre teve essas verdades dele. Era como se a gente fosse o eco do torcedor. (Yara: Ele achava que nós estávamos completamente fora da realidade e que a ideia que tínhamos ou as sugestões para melhorar as coisas do time não tinham nenhum fundo de verdade. Diversas vezes nós estivemos lá e nunca tivemos chance nessas questões de futebol. Nós respeitamos todos que estiveram lá, mas não concordamos com as ideias. Elas não são as mesmas).

Mas vocês faziam parte do mesmo grupo. Havia um racha? Racha não, divergências de ideias.

Vocês se consideram uma chapa de situação ou independente?Se você está falando de futebol, nós somos independentes. Tanto que o modelo que estamos propondo é absolutamente contrário ao que tem acontecido desde 2002. Queremos voltar ao que era até 2001. Isso tem de ser retomado porque é um modelo que deu certo. (Yara: Tanto a chapa do Petraglia, quanto a nossa é de situação. Todos fizeram parte do mesmo grupo. Ora do formato de um jeito, ora de outro. Somos todos amigos, menos o Mário Celso. Tanto que no dia de inscrição da chapa tiramos fotografia todos juntos). São diferenças de ponto de vista. Eles têm a figura central do Petraglia e nós somos um grupo. Todos sabem a postura centralizadora dele, o ódio contra tudo e contra todos que ele sempre teve. E de repente agora ele virou o Lulinha paz e amor. Tinha ódio da Fanáticos, quis silenciá-los, quis expulsá-los do estádio, disse que a torcida era desleal ao clube porque vende seus produtos, e, surpreendentemente, sábado passado estava na sede da Fanáticos prometendo mundos e fundos. Dizem que ele chegou a prometer para a Fanáticos que vai expulsar a Ultras se for vencedor nas eleições. Aí, no mês seguinte ele vai dizer que quem tem sobrenome com a letra J não entra mais no estádio? Que direito ele tem de desrespeitar o estatuto?

O senhor acha que com esse apoio do Petraglia à Fanáticos o clima de tensão entre as duas torcidas pode aumentar se a chapa dele vencer a eleição?(Yara: Quem apoia a outra chapa é a direção da Fanáticos. Nós temos diretores da torcida bastante influentes que nos apoiam. Eles não votam por bloco, cada um vota por si.) As duas torcidas têm assinado com o Ministério Público um Termo de Ajuste de Conduta. Eu não consigo entender o porquê de o Ministério Público estar passivo a estas guerras que nós estamos vendo entre as duas torcidas. Já não se justificaria se fossem times adversários, ainda mais um confronto interno. É uma preocupação não em relação à eleição, mas ao clima que já estava instaurado. Vocês disseram que o Conselho Administrativo não tinha participação no futebol, mas o Malucelli sempre disse que as reuniões de segunda-feira eram justamente para isso. Elas não funcionavam?As reuniões de segunda-feira tratavam inúmeros assuntos referentes às questões administrativas do clube. Sobre futebol propriamente dito foram raríssimas as oportunidades em que foi discutido. Eles falavam aquilo que já dissemos aqui. Muitas vezes antes das reuniões o presidente esteve reunido com empresários e com os nossos diretores tratando de futebol e todos nós [conselheiros] ficávamos do lado de fora aguardando.

Como vai ser a relação do senhor com o Mário Celso Petraglia, já que ele vai ser uma figura presente no clube nesse processo de Copa do Mundo? O convívio será harmonioso – se o que foi prometido e aprovado no Conselho for respeitado. A Copa do Mundo é um problema seríssimo. É um problema que pode comprometer a história do Atlético por muitos anos. No modelo que está aprovado, e não adianta nem a gente falar outras propostas, de autogestão, ele assegurou e está registrado em ata, que a obra não sairia por mais de R$ 150 milhões e que ele assinava embaixo. Depois de umas pequenas divergências, estabeleceu que o limite era R$ 180 milhões. Mais importante: ele disse para todos, e faz parte da proposta – ele assegurou isso, ninguém cobrou, é comprometimento espontâneo dele –, que a SPE faria contatos com os fornecedores, pegaria orçamentos para cada etapa que fosse feita, levaria esses orçamentos ao Conselho para serem aprovados e para que a autorização fosse autorizada.Nós já temos um buraco imenso ali atrás da reta da Brasilio Itiberê, já teve propaganda, já teve lançamento e dizem por aí que já tem R$ 3 milhões gastos, não pagos. Com a aprovação de quem? Não teve aprovação nenhuma, nada foi submetido ao Conselho. O que me chama mais a atenção nessa história toda é ele nessa visita à sede da Fanáticos, está lá no vídeo na internet, prometer para a torcida que o estádio vai ser coberto com um teto retrátil. Primeiro, não é parte do projeto e nem exigência da Fifa. Segundo, não está no orçamento. Terceiro, o projeto não é só colocar uma tampa em cima, toda a carga em cima da estrutura fixa vai ser muito maior. O que me deixa pasmo é que Wimbledon, em Londres, há três anos, eles fizeram isso na quadra principal e custou 100 milhões de libras. Quanto que vai custar isso em um campo de futebol? Vezes quanto a gente multiplica?

O senhor acha que isso é uma proposta eleitoral, apenas?Se for é leviano. Passou do oportunismo e chegou na leviandade. (Yara: Qual que é a diferença entre nós e eles? A diferença é que eles fazem promessas, são vendedores de sonhos, nós temos propostas. A outra diferença que é fundamental é que nós somos grupo, vamos trabalhar, decidir e agir em conjunto. Lá, vai ser um clube de dono, como foi nessa história toda. Qualquer entrevista que vocês escutem do outro candidato vocês ouvir "eu,eu, eu". Aqui é nós. Isso que é a proposta da nossa chapa. O Atlético está em primeiro lugar. Não tenho nada contra quem faz negócios. Ele mesmo se intitula um homem de negócios. Mas, para o Atlético, o risco destes negócios pode ser muito grande para o patrimônio que nós temos, para a nossa saúde financeira e para os investimentos em futebol. A SPE está querendo tomar um empréstimo global, independente do estado e do município. O principal devedor vai ser o Atlético. Estamos tomando empréstimo por terceiros e dando garantias reais, colocando a Arena e o CT para o BNDES. Quando terminar a obra, são três anos de carência para o pagamento, aí termina a gestão e fica o problema para o clube. Não adianta nada ter uma suntuosidade de patrimônio se tiver um time pífio no futebol.) Desde setembro eles deveriam ter entregado ao Conselho uma planilha mostrando os gastos que já foram feitos. O que está acontecendo para não se mostrar, mais de dois meses depois? Isso é uma falta de respeito com o Conselho, que representa a torcida toda. Será que os números são absurdamente maiores do que ele prometeu e isso inviabilizaria a obra ou a candidatura? Porque ele já disse que se não houver a obra ele está fora do Atlético.

O senhor acha que os custos com a obra estão sendo muito maiores?Só com projeto o Atlético já gastou R$ 7,5 milhões, mais a construção da Brasílio Itiberê com as fundações. Aliás, nesta construção, o Petraglia pegou empréstimo junto à Caixa e, quando assumimos, o dinheiro já tinha sido gasto. Tivemos de utilizar o fluxo de caixa do clube, gastar os recursos próprios do Atlético para quitar a dívida. Diversos engenheiros renomados já asseguraram para ele que não dá para finalizar a obra com estes R$ 180 milhões. Aí o engenheiro da SPE disse que era possível. Ótimo. Porque ele não traz os números então? Lá atrás o orçamento já passava de R$ 230 milhões. Com os custos da construção civil aumentando a cada dia por causa do mercado aquecido... Então existe um risco na finalização das obras?Existe se não forem apresentados os números, o que não aconteceu até agora. Na minha opinião, não se pode começar a quebrar o estádio sem esses números. E se os gastos forem R$ 300 milhões, R$ 350 milhões? A prefeitura e o estado vão dar R$ 60 milhões cada e o Atlético R$ 200 milhões?

O presidente Marcos Malucelli chegou a declarar que não era favorável a ter a Copa em Curitiba e na Arena. Qual é o posicionamento do senhor em relação à realização da Copa do Mundo no estádio do Atlético?O presidente do clube não deve manifestar a sua opinião pessoal em relação a este assunto. Já falei isso para o Marcos, inclusive. Ele é presidente de um clube cujo estádio foi indicado pela cidade como sede. Se ele acha que a Copa não deveria ter vindo para o Brasil, com todo respeito a ele, não pode divulgar isso enquanto estiver na presidência, pois representa toda a torcida.

Mas na outra chapa tem um candidato que demonstra querer muito a Copa no seu clube. E no lado de vocês?Nós queremos a Copa, sem dúvida nenhuma. Terminar o estádio nos padrões Fifa será interessantíssimo para o Atlético. Mas isso tem um certo limite. Se custar os R$ 180 milhões, com o Atlético gastando R$ 60 milhões, ótimo. Mas se tiver de dar R$ 400 milhões, aí deixa de ser interessante. Será um ônus que o clube vai arcar para o resto da vida.

Com a vitória no Atletiba, ficou a impressão de que ainda não caiu a ficha de que o Atlético vai disputar a Segunda Divisão no ano que vem. A intenção de vocês é montar um time com cara de Série B? Onde o time vai jogar em 2012?O time será de Série A. Nós temos um Paranaense e uma Copa do Brasil para disputar e temos a obrigação de voltar para a Primeira Divisão o mais rápido possível. Tem de ser uma campanha como o Corinthians e a Portuguesa fizeram, sabendo desde as primeiras rodadas que a classificação vai ser questão de tempo. Com relação ao estádio nós temos só duas opções em Curitiba: o Couto Pereira e a Vila Capanema. Eu, particularmente, acho que o Couto Pereira é a melhor alternativa pela capacidade e pela comodidade para atender os nossos sócios. Nós temos hoje perto de 20 mil sócios e, mesmo as pessoas dizendo que haverá uma redução, acho que uma boa campanha de marketing mostrando ao torcedor que o Atlético não é nada sem os seus torcedores e que eles têm de ajudar, podemos até ter um aumento dos sócios. O torcedor tem de voltar a respirar e saber que tem de ficar do nosso lado para voltarmos para a Série A.

Após a eleição vai haver menos de um mês para o começo da próxima temporada. Vocês já estão se planejando em relação a jogadores, comissão técnica e a direção de futebol?Nós não estamos vendo jogando nenhum por enquanto, pois isso seria repetir o modelo de 2002, onde o presidente e os diretores eleitos que vão estar lá dando os famosos palpites. E é isso que nós estamos propondo mudar. O nosso trabalho neste momento está sendo procurar o profissional de futebol, o gerente remunerado. Essa pessoa é que tem de formatar o planejamento, evidentemente com o apoio do presidente eleito. Mas ele é o profissional responsável qualificado para ir ao mercado atrás de jogadores e do técnico.

O senhor acredita que o principal problema do Atlético neste ano tenha sido a falta de um diretor de futebol mais tarimbado?Desde 2002 esse é o problema. O modelo que é a grande questão. É só ver os times que estão dando certo, todos tem um gerente profissional de futebol. Inclusive no Coritiba.

E em relação ao treinador, já existem conversas?Já. Eu já conversei com alguns nomes, o pessoal da chapa também. Mas, para que não haja uma partidarização destes nomes com o resultado da eleição, preferimos não divulgar.

Mas haverá mudanças?Sem dúvida nenhuma. (Yara: A gente sempre que diz precisamos colocar insumo bom no início da linha para que o futebol dê certo. Se não houver gente qualificada nas cabeças, dentro de campo o resultado não vai acontecer. Na medida em que você faz bons investimentos na gestão do futebol, que é o nosso negócio, os resultados serão consequência.)

O Malucelli declarou diversas vezes neste ano que a canetada final era dele. Qual será a autonomia deste gerente remunerado? A partir do momento que você define projeto, metas e objetivos claros, esse profissional, que é da confiança da diretoria, tem de ter toda a autonomia. Você tendo orçamento para cada departamento previamente estabelecido, ele terá independência para formar o grupo. O que não pode acontecer é cada treinador que chegar dizer "eu quero esse goleiro". Se é um jogador acima de qualquer dúvida, tudo bem. Mas não pode a cada mudança de técnico trazer meia dúzia de jogadores.

Nessa linha de planejamento, como o senhor teria lidado com a contratação do Morro Garcia?Não teria sido contratado. O Morro é uma contratação do gerente de futebol Alfredo Ibiapina com o aval do presidente Marcos Malucelli. O Conselho foi apenas informado da negociação. Eu não sabia nem quem era Santiago García quando ele foi anunciado. Para mim, a contratação foi horrível. Em vez de dar um tiro de sete [milhões de reais], poderiam ter sido dado sete tiros de um [milhão]. A chance de acertar era muito maior.

Esse jogador não tem mais futuro no clube com vocês...Não se pode dizer isso. Ele é um patrimônio do clube. O Morro tem um contrato, veio por um valor altíssimo, não dá dizer que ele não tem mais futuro. Nós temos que, de alguma forma, criar o ambiente para ele jogar. Quem já viu os dele no youtube diz que é uma coisa fantástica. Eu nunca vi ele jogar isso. Jogador brasileiro quando vai para fora tem dificuldades no primeiro ano. Será que o estrangeiro quando vem para cá também não sofre isso? Na mesma semana em que o Morro chegou aqui, o Martinuccio foi para o Fluminense e até agora não jogou nada. O Conca, no primeiro ano, foi a mesma coisa. Até este momento o custo benefício da contratação dele tem sido negativo. Mas é um jogador que tem mais quatro anos e meio de vínculo e não pode ser desprezado, tem que de alguma forma mostrar a qualidade dele.

Como o senhor se definiria como presidente do clube?Você tem que, enquanto presidente, administrar as situações do seu clube. Evidente que você vai aos jogos e vai se envolver com a paixão. Essa história de passar a mão na cabeça do jogador é que não pode. Isso contamina o ambiente e tira aquela liberdade de dar porrada e fazer o elogio na hora correta. Se o resultado não der certo, a estrutura tem de permitir que as cobranças sejam feitas. (Yara: E a outra coisa é comando e controle. Quando não se tem comando, se perde o controle. Vocês já viram tanto jogador do Atlético dando entrevista e fazendo análise do planejamento do clube como agora? Isso é um absurdo. Quem tem que fazer isso são os gestores, cobrando resultados).

Esse ano o Atlético de casos de indisciplina extracampo. O que vocês vão exigir de comprometimento com os jogadores?Eu não vou fazer defesa de jogadores que não foram comprometidos, mas o clube tem de modificar a relação com eles. Além do melhor CT, da melhor estrutura, temos de revelar jogadores. Neste ano nós ganhamos tudo na base, mas temos também de formar bons jogadores. Faltou a figura do profissional para bater na mesa, o xerifão. Se não houver a hierarquia, acontece esse tipo de descontrole.

Como vai ser a estrutura hierárquica dos cargos?Abaixo do Conselho Administrativo vamos ter um diretor mais ligado ao futebol e, depois dele, um gerente de futebol remunerado. Com esse gerente, estabelecidas as metas e o orçamento, ele vai ter autonomia, mas interagindo com o colegiado acima dele.

Em relação a jogar no Couto Pereira existem dois complicadores. A diretoria do Coritiba já declarou que não vai facilitar a negociação e a torcida tem uma certa repulsa em jogar na casa do rival. Como o senhor vai lidar com isso?Em relação à repulsa da torcida, quando a gente pensa no Couto Pereira é para levar mais conforto para eles. Se não for lá, no primeiro jogo em que todos os 20 mil sócios quiserem ir já teremos confusão. Queremos acomodar todo mundo.Em relação à diretoria do Coritiba, acho que podemos ter uma postura negocial muito boa. Mas se eles endurecerem de forma intransigente ou pedindo valores absurdos, o nosso estádio está cedido para a Copa, não está fechado por obras particulares. Iremos ver na regulamentação da Fifa ou da CBF se há como impor que o estádios seja cedido ao Atlético. Não queremos chegar a esse ponto. Temos de fortalecer o futebol do estado.

Qual a importância do Mário Celso Petraglia para o Atlético, na sua opinião?O Mário, enquanto membro daquele Colegiado de cinco pessoas [a partir de 1995, com Ademir Adur, Ênio Fornéa, Marcus Coelho e Valmor Zimermann], teve uma importância para o Atlético. Foi um dos grandes idealizadores junto com eles. A partir do momento em que se isolou no clube, começou a cair. Tudo que todos construíram começou a dar errado.

Veja o vídeo:

Esportes | 3:41

Conheça o candidato à presidência do Atlético, Diogo Fadel Braz e as propostas de seu grupo para fortalecer o Furacão em 2012

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