
"Se não houver um aporte financeiro para a Série B, o Paraná vai brigar para não cair mais uma vez". A afirmação do vice-presidente de futebol do Paraná, Paulo César Silva, dá mostras das dificuldades que o Tricolor tem pela frente.
Rebaixado no Estadual, a equipe tem pouco menos de três semanas para se preparar para a disputa da Segundona e terá de trabalhar muito para não repetir o vexame registrado na primeira parte da temporada.
Após a última partida no vexatório Paranaense vitória apertada contra o lanterna Cascavel , Silva, principal nome no departamento de futebol, admitiu que foi omisso durante a montagem do elenco que iniciou o ano. "Quero pedir desculpa à torcida tricolor. O meu maior erro foi ter ficado quieto, não ter batido na mesa e dito que aquele time [do começo da temporada] não chegaria a lugar nenhum", lamentou o dirigente.
Depois do mea culpa, Paulão, como é conhecido, voltou a evocar a "herança maldita" para justificar os atuais maus resultados e pediu ajuda para que o time possa se reerguer no restante do ano. "O Paraná não caiu hoje [sábado]; vem caindo há muito tempo. Só os paranistas podem ajudar na volta por cima", declarou. "O Paraná está de portas abertas para empresários que queiram ajudar", reforçou.
Aramis Tissot passa a responder oficialmente pela presidência do Paraná hoje e deve anunciar algumas reformulações no clube. Comissão técnica, elenco e o próprio departamento de futebol devem passar por alterações. O ainda técnico paranista Ricardo Pinto concorda que as mudanças são inevitáveis. "A diretoria sabe que tem que fazer muitas coisas para o Paraná voltar ao lugar que deve ocupar. É preciso dar um jeito para o clube voltar a ser vencedor. A equipe não merece isso", disse.
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