A Match Services, empresa associada à Fifa, confirmou que o diretor-executivo Raymond Whelan, 64 anos, permanecerá no cargo, mesmo após ele ter sido preso e posteriormente solto sob a acusação de liderar uma quadrilha internacional de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo.
O anúncio foi feito em um comunicado da empresa, única autorizada pela Fifa a comercializar ingressos aliados a pacotes de hospedagem para jogos no Mundial, na manhã de ontem.
"Ray Whelan foi liberado da custódia policial e irá auxiliar a polícia durante o inquérito. A Match tem completa fé de que os fatos irão estabelecer que ele não violou qualquer lei", diz o comunicado.
Segundo o delegado Fábio Barucke, o grupo lucrava, em média, R$ 1 milhão por jogo.
A expectativa era lucrar até R$ 200 milhões na final.
Whelan passou os últimos dois anos no Brasil. De hotel em hotel, vendia pacotes VIP e observava quais hotéis atendiam critérios para credenciamento como acomodações oficiais. Ele trabalhava oficialmente pela Match, mas em questões de interesse da Fifa, sua parceira comercial.
A Fifa afirmou que está "colaborando plenamente com as autoridades locais" e prometeu "fornecer todos os detalhes solicitados".
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; assista ao Entrelinhas
Deixe sua opinião