Atleticanas
Ingressos O Atlético não divulgou quantos ingressos foram vendidos ontem. Porém, ainda restam entradas para o clássico contra o Paraná. Hoje as bilheterias da Arena voltam a abrir às 10 horas.
Sem acerto O atacante Dinei e o zagueiro João Leonardo permanecem no Furacão até o fim do Brasileiro. Dinei foi procurado pela Ponte Preta. No entanto, não houve acerto entre as duas diretorias. No caso de João Leonardo, ele teria sido sondado também pela Macaca, mas, como o companheiro, segue na Baixada.
Festa Através da mobilização de diversos setores da torcida e da posterior adesão do Atlético, foram compradas 40 mil bexigas rubro-negras para colorir a Arena no clássico de domingo.
Tricolores
Segredo Lori Sandri comandará mais um treino secreto na manhã de hoje, provavelmente na Vila Capanema. Apesar do mistério, internamente não há segredos. Lori garante que os jogadores já sabem quem vai começar jogando e quem vai para o banco.
À disposição O goleiro Flávio, o centroavante Josiel e os zagueiros Nem e Luís Henrique (jogadores que foram recentemente liberados pelo departamento médico) treinaram normalmente ontem e estão à disposição do treinador. Destes, Luís Henrique é o que menos chances tem de começar jogando.
Ingressos Restam poucos ingressos do setor do Paraná para o clássico de amanhã. Os bilhetes serão comercializados hoje na sede social da Avenida Kennedy. Não há mais meio-ingresso.
O filme "Fuga do Rebaixamento: a missão" entrou em cartaz no mesmo dia para Atlético e Paraná. Em 21 de agosto, Antônio Lopes e Gílson Kleina foram substituídos pelos novos "diretores" Ney Franco e Lori Sandri, responsáveis por mudar o roteiro das equipes na competição.
Eles estarão frente a frente amanhã, às 18h10, na Arena. A semelhança nos scripts dos rivais se limita à coincidência do início em seus times e no objetivo de livrar os clubes do descenso. Nos últimos seis jogos, rubro-negros e tricolores viram histórias um pouco diferentes nas quatro linhas.
No caso do Furacão, o gênero terror que dominou grande parte da conturbada campanha neste Brasileiro virou suspense. Por enquanto, é impossível afirmar o que vai acontecer no final. Mas analisando as pistas da performance do novo diretor, alguns sinais de final feliz podem ser encontrados.
Em seis partidas no comando do Atlético, Ney Franco venceu metade (Atlético-MG, Goiás e Palmeiras), conquistando nove pontos. Aproveitamento baixo (50%) para realizar a missão de fugir da Segunda Divisão, mas bom considerando que disputou quatro jogos fora de casa e dois na Arena. Até o final da competição, fará sete em casa e cinco longe de Curitiba.
"Ainda podemos ter um desempenho melhor. Avalio que estou fazendo um bom trabalho, mas para bater o martelo só quando tirarmos o Atlético da zona do rebaixamento e colocarmos a equipe lutando por no mínimo a Sul-Americana", comenta Franco, que fará o seu primeiro clássico paranaense.
Mas quem vem sofrendo com a mudança de estilo cinematográfico é o Tricolor. Da alegria típica das comédias românticas desfrutada enquanto chegou a ser a sensação da Libertadores e um dos líderes do Brasileiro, o que restou foi um verdadeiro drama às portas do rebaixamento. A torcida paranista, ansiosa por uma reviravolta nessa história, tem motivos para se preocupar com o final do filme.
Desde que chegou à Vila Capanema, Lori venceu duas partidas, perdeu três e empatou uma. O aproveitamento de 38,89%, se mantido até o final do campeonato, levará o Paraná aos 45 pontos, longe dos 49 tidos como seguros para escapar da Segunda Divisão. Ao contrário do rival, o Tricolor terá pela frente mais jogos fora (sete) do que em casa (cinco).
Mas o time da Vila também tem os seus trunfos. Lori, que conta com várias passagens pelos clubes da capital, tem diversos clássicos do futebol paranaense no currículo.
"Certamente tenho mais bagagem no futebol paranaense, e isso não deixa de ser importante, pois talvez ele [Ney Franco] ainda não esteja encaixado no perfil dos clássicos daqui", ressalta Lori, mesmo reconhecendo que Ney não é alguém inexperiente em duelos regionais. "Mas um clássico em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro não é a mesma coisa que um clássico no Paraná", avalia.
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