A Confederação Sul-Americana de Futebol promoveu um evento nesta quarta-feira, em um hotel da Zona Sul, da capital paulista, para fazer um balanço da Libertadores de 2005 e planejar o Mundial de Clubes, que acontecerá de 8 a 12 de dezembro deste ano, em Tóquio. Além do presidente da entidade, Nicolas Leoz, estiveram presente representantes do patrocinador do torneio e o supervisor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

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A ausência mais notada foi a da diretoria do Atlético, que, revoltada por não ter jogado a primeira partida da final na Arena da Baixada, não prestigiou a solenidade. O gesto atleticano causou reações distintas entre dirigentes do clube paulista e da Conmebol.

O supervisor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, preferiu usar um discurso diplomático para justificar a presença no evento da Conmebol. Mas foi irônico ao analisar a ausência do Atlético.

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"É um prazer enorme o São Paulo participar do evento promovido pela Confederação Sul-Americana e, principalmente, estar na final da Libertadores. Não sei o motivo da ausência do Atlético. O que sei é que o São Paulo é um clube que tem educação e aceitou o convite do Nicolas Leoz", afirmou Marco Aurélio Cunha.

O presidente da Conmebol desdenhou a ausência dos dirigentes do Atlético. Além de afirmar que o assunto não era da sua conta, Leoz disse que nada justifica a choradeira dos dirigentes paranaenses por não ter atuado em seu campo no primeiro jogo da final da Libertadores.

"Não é problema meu que não tenha ninguém do Atlético presente no evento. O primeiro jogo não foi em Curitiba porque o estádio não comporta 40 mil pessoas. Isso já aconteceu com o São Caetano, Santos, Unión Española, do Chile; e outras equipes da Argentina", disse Nicolaz Leoz.

O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol lembrou que todos os dirigentes, inclusive os do Atlético, assinaram o regulamento e não reclamaram. No final deste ano, quando os clubes classificados se reunirem, o regulamento poderá ser alterado se for da vontade da maioria.

"O regulamento foi aprovado por todos e só mudará se houver unanimidade", explicou Leoz.

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