A diretoria do Corinthians realizou uma reunião de 3 horas e meia na tarde desta quinta-feira (17) para analisar a má fase do time e a continuidade do trabalho de Tite. A decisão foi pela permanência do técnico, que está no cargo há três anos e tem contrato até dezembro.
O Alvinegro chegou a quatro jogos seguidos sem vitória e sem marcar gols na quarta-feira, quando perdeu para o Grêmio, em Porto Alegre, pela 29ª rodada do Brasileirão - antes, vinha de três empates por 0 a 0 com Atlético-MG, Atlético-PR e São Paulo. Assim, ficou com 37 pontos, ameaçado pela zona de rebaixamento.
Diante do cenário complicado, Tite ficou ameaçado de demissão. Mas a reunião desta quinta, que teve a participação do presidente Mário Gobbi, do diretor Roberto de Andrade, do diretor-adjunto Duilio Monteiro Alves e do gerente Edu Gaspar, definiu a permanência do treinador.
Após a derrota por 4 a 0 para a Portuguesa, no dia 29 de setembro, Tite chegou a entregar o cargo, mas os jogadores pediram para ele ficar e a diretoria também não quis trocar o comando. Agora, quando a crise não para de aumentar, os dirigentes fizeram uma nova análise e resolveram mantê-lo novamente.
Em sua segunda passagem pelo Corinthians na carreira, Tite assumiu o cargo em setembro de 2010. Mesmo com percalços como a eliminação para o Tolima, da Colômbia, na Pré-Libertadores de 2011, fez enorme sucesso, conquistando os títulos do Brasileirão (2011), Libertadores (2012), Mundial (2012), Paulista (2013) e Recopa (2013).
Mantido no cargo, o técnico tem o desafio de afastar o Timão da zona de rebaixamento do Brasileiro - neste sábado, enfrenta o Criciúma, em Itu, no interior de São Paulo. E também luta para buscar o título da Copa do Brasil, na qual disputa o jogo de volta com o Grêmio pelas quartas de final, quarta-feira, outra vez em Porto Alegre - na primeira partida houve empate por 0 a 0.
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