Com a justificativa de preservar o elenco e evitar mal-entendidos, a cúpula do Paraná Clube proibiu todos os atletas do elenco profissional conceder entrevistas aos jornalistas por telefone. A medida foi tomada após a denúncia de que três jogadores do elenco teriam se envolvido em confusão numa casa noturna de Curitiba na noite de quarta-feira (16), um dia após o Paraná Clube ter sido derrotado pelo Brasiliense, por 3 a 1, em plena Vila Capanema. Por causa da suposta noitada, os volantes Pituca e Agenor, mais o zagueiro Daniel Marques foram multados pela diretoria paranista.
"Queremos preservar o nosso elenco. Alguns repórteres induzem os jogadores a falarem algumas coisas. Determinadas pessoas ficam focando apenas o lado negativo das coisas", afirmou o presidente do Paraná Clube, Aurival Correia, por telefone, à Gazeta do Povo Online, sem citar nomes ou situações para o descontentamento para o trabalho da imprensa.
Com a novidade, a diretoria espera valorizar repórteres que estão diariamente na Vila Capanema. "Os atletas que não respeitarem essas regras serão multados. Queremos mais tranqüidade para todos, inclusive quem trabalha conosco no dia a dia", garante Correia, lembrando que, na opinião do departamento de futebol, a medida servirá para criar uma relação de profissionalismo.
O presidente paranista desmentiu a informação de que proibição da presença de membros da imprensa nas obras do Centro de Treinamento de Quatro Barras tenha sido uma forma de retaliar o trabalho de jornalistas. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Foi uma decisão que já tínhamos tomado anteriormente. É tudo por uma questão de segurança. As obras estão a todo vapor e não podemos pôr em risco as pessoas. A visitação pública também está proibida", explicou Correia, avisando que a obra estará concluída até a data de inauguração do CT, 19 de dezembro, aniversário de 19 anos do clube. "Neste dia, já poderemos mandar nossos meninos pra lá", avisou.
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