Profissionalizar é a palavra de ordem da nova diretoria do Paraná. Depois de uma péssima temporada em 2011, o primeiro passo da nova diretoria do Tricolor para a faxina foi a aprovação, na noite de terça-feira (29), do planejamento estratégico do clube. Em reunião do Conselho Deliberativo, foram votadas e aprovadas as intenções do projeto paranista.
Apesar de manter em sigilo quais serão as urgências tricolores, a diretoria garantiu que um dos principais itens é a profissionalização da relação da diretoria com a imprensa. De acordo com Vladimir Carvalho, vice-presidente de marketing, os dirigentes irão receber treinamento para aprender a lidar com os jornalistas.
"Queremos evitar confusões e informações imprecisas. Vamos proporcionar uma estrutura mais adequada para a imprensa para facilitar o trabalho dos profissionais e dos diretores do clube", afirmou.
Carvalho nega, no entanto, que irá haver uma cartilha para disciplinar e regular as palavras dos cartolas. "Não vai ter isso. A ideia é alinhar os objetivos e metas do Paraná com o discurso da diretoria", garantiu.
O novo presidente do clube, Rubens Bohlen, afirma que a intenção é que a diretoria fale a mesma língua. "Vamos determinar quem vai responder pelo Paraná. Não dá para o vice-presidente falar uma coisa e gerente de futebol falar outra.Temos que ter uma opinião uniforme.", explicou.
Em 2011, os dirigentes foram pegos pela boca. As declarações dos mandatários do clube geraram polêmica e deixaram o ambiente na Vila Capanema ainda mais conturbado. O episódio de maior repercussão foi quando o vice-presidente de futebol, Paulo César Silva, criticou a postura dos jogadores, após a derrota contra o Salgueiro, na 23ª rodada.
"Você faz uma logística fantástica, hotel de cinco estrelas que a CBF paga, lanche, tudo isso é feito, e a resposta? O cara, para vestir a camisa do Paraná tem que ter o Paraná como segunda pele, se não tem que ir embora, pede para sair. Vi jogadores se arrastando em campo. Isso não existe", disparou o vice-presidente na época.
A nova diretoria toma posse no dia 13 de dezembro e só a partir desta data deve começar a determinar de maneira prática quais serão as ações do planejamento.
Mais “taxa das blusinhas”? Alta do ICMS divide indústria nacional e sites estrangeiros
O que propõe o acordo UE-Mercosul, desejado por Lula e rejeitado por agricultores europeus
O ataque grotesco de Lewandowski à imunidade parlamentar
Marcos Pereira diz que anistia a réus do 8/1 não deve ser votada agora para não ser derrubada no STF