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A notícia de que a Conmebol deseja marcar o primeiro jogo entre São Paulo e Chivas, pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores, para o México não foi bem recebida pela diretoria tricolor. O diretor de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, disse que a opção não seria a melhor dentre as possíveis.

"É preocupante ter um jogo no México. A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu o país como risco de grau cinco, que indica iminência de pandemia. Vamos esperar a confirmação para depois pensarmos no que pode ser feito. Essa questão não passa mais pelos clubes, mas pela Conmebol e pelas autoridades sanitárias", explicou o dirigente são-paulino.

Nesta quinta-feira, agências internacionais noticiaram que o primeiro jogo entre os dois clubes seria realizado em Guadalajara, no México. O duelo havia sido adiado por causa do surto de gripe suína no país, e a Conmebol chegou a tentar levar o confronto para Chile e Colômbia, sem sucesso. Até mesmo o Brasil surgiu como possibilidade. Na última quarta, a Federação Mexicana de Futebol liberou os estádios locais para partidas do torneio nacional. Além do Tricolor, o Nacional (URU) tem como adversário o San Luis. Este jogo também foi adiado para a próxima quarta-feira.

Apesar das informações das agências, a Conmebol ainda não se pronunciou oficialmente por seu site. Decio de María Serrano, secretário geral da Federação Mexicana, aproveitou o anúncio da abertura dos portões para convidar São Paulo e Nacional para jogarem no país, garantindo uma recepção de qualidade.

"Enviamos uma notificação à Conmebol e esperamos a confirmação da entidade para mandar as duas partidas da Libertadores no México. Todos os sul-americanos serão bem-vindos", resumiu Serrano, na última quarta.

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