Um meia, um volante e um atacante. Essa deve ser a nova injeção de ânimo para fazer o Paraná reagir na Série B. O fato novo da troca de treinador teve efeito nulo sábado, na derrota por 5 a 0 para o Atlético-GO, em Goiânia, que mandou o time para a zona de rebaixamento. Sérgio Soares estreou sofrendo a maior goleada da Segundona-2009 e terá de buscar a recuperação amanhã, contra o Ipatinga, com o mesmo time massacrado no Planalto Central. Contra o Guarani, sábado, é possivel que já conte com reforços.
"O grupo não está fechado. A diretoria está trabalhando. Temos dois ou três nomes que deverão ser anunciados no decorrer da semana: um meia, um atacante e um volante. Estamos acertando os detalhes financeiros agora", afirmou o presidente Aurival Correia, descartando o problema ser a fragilidade do elenco paranista. "Temos 35 jogadores e não é possível que não tenhamos 11 para jogar de igual para igual com o Atlético Goianiense. O Sérgio ainda não conhece todo o elenco", amenizou o presidente.
A proximidade com o próximo jogo agrada a Sérgio Soares. O treinador deseja que a equipe esqueça o mais rápido possível a derrota de sábado.
"Ainda bem que nós temos jogo na terça-feira, assim não precisaremos passar uma semana com esse resultado ruim na cabeça. Uma vitória diante do nosso torcedor vai melhorar o nosso ambiente e nos dar um pouco de tranquilidade", afirmou.
O problema é que, sem espaço para treinar, a solução para uma vitória será, mais uma vez, a motivação. "Vou ter de trabalhar a parte psicológica, mais do que o aspecto técnico. É reerguer o pessoal, que fica mesmo abalado", disse Soares.
Fator que, em Goiânia, não surtiu efeito algum. Ante um adversário sabidamente forte em seus domínios, o Tricolor entrou em campo apático. Foi tomando gols ao natural. Nem o "baita xingão" de Sérgio Soares no intervalo, como definiu o zagueiro Gabriel, fez o time despertar.
"Foi lamentável o que aconteceu. Temos de ter vergonha na cara e começar a jogar para tirar o Paraná dessa situação", declarou o lateral-direito Murilo.
Opinião um pouco diferente tem Correia, para quem o placar dilatado não foi necessariamente um agravante. "Uma derrota é uma derrota. Tanto faz de 1 a 0 ou de 5 a 0", afirmou. O presidente, contudo, não levou em consideração que o Tricolor só voltou à zona de rebaixamento porque perdeu por mais de dois gols de diferença.
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