Paulo Bonamigo, técnico que classificou o Coritiba para a Copa Libertadores de 2004, era a primeira opção para tentar salvar o Alviverde do rebaixamento à Segunda Divisão. O treinador foi contactado pela diretoria, aceitou a proposta, mas não acertou. O Marítimo, de Portugal, clube que ele comanda atualmente, recusou-se a rescindir o seu contrato.
"Conversei com o Bonamigo. Ele estava disposto a vir, já havia aceitado a nossa proposta. Mas o presidente do Marítimo exigiu que ele cumprisse o contrato, que vai até maio", lamentou à Gazeta do Povo o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis.
O dirigente passou a tarde de ontem mantendo contato com treinadores e viu, no começo da noite, a lista diminuir. Lori Sandri, que chegou a ser apontado como o favorito, acertou com o Atlético-MG. "Que seja feliz", disse Gionédis, que descartou Marco Aurélio, técnico do Galo até quarta-feira à noite. "Nós não estamos na zona de rebaixamento. Então não não posso trazer um técnico que estava lá", justificou, preocupado com a reação da torcida.
Hoje, o dirigente embarca para Porto Alegre, onde vai assistir ao jogo contra o Inter. Por isso, diz ele, as negociações com treinador serão suspensas até amanhã, quando a equipe deve anunciar seu novo comandante.
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