A decisão da Uefa de transferir todos os jogos de competições européias que deveriam ser realizadas em Israel, por causa do conflito existente na região, causou grande indignação no país, em particular na equipe Bene Yehuda, uma das mais prejudicadas.

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Hezi Maguen, presidente do pequeno clube, que pela primeira vez participa de da Copa da UEFA, chamou a decisão de "política" e afirmou que tem uma clara raiz "antiisraelense e anti-semita".

Maguen disse que as decisões da Uefa são cheias de "política" e afirmou que a Fiba nunca tomou decisão semelhante nas partidas de basquete.

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- A última vez que Uefa proibiu os jogos em Israel, foram realizadas aqui dezenas de partidas de basquete de competições européias e todos compareceram normalmente - declarou o presidente do Bene Yehuda.

A Bene Yehuda deve enfrentar na próxima semana o Lokomotiv, da Bulgária, pela segunda fase preliminar da Copa da UEFA, a primeira participação da equipe na competição.

Já Iche Menachem, presidente da FIA, comunicou a Maguen sua intenção de recorrer nesta quarta-feira, dia 2, da resolução da UEFA de que as equipes israelenses atuem em campo neutro por causa do conflito com a guerrilha libanesa Esbolah.