A eleição no Atlético ocorre hoje, mas desde o dia 10 data limite para inscrição de candidatos sabe-se que Mário Celso Petraglia continuará como presidente do Conselho Deliberativo do clube. Novamente, apenas uma chapa concorrerá à direção do clube. Vitorioso por antecipação, em entrevista à Gazeta do Povo, o dirigente analisa os dez anos que passarão e os que virão pela frente.
Gazeta do Povo A possibilidade real da conclusão da Arena faz do próximo biênio o mais importante da história do Atlético?Mário Celso Petraglia O ano mais importante na história do clube é este que está se encerrando. Por tudo que fizemos, projeção da marca, investimentos no patrimônio... Mas principalmente pela queda do "Muro de Berlim". A tomada de posse do terreno do colégio e a compra dos outros 50%. Isso foi fundamental, estratégico e emblemático.
O senhor imaginou que a Arena viraria o símbolo de sua gestão?Sem dúvida. Nós fizemos um planejamento para a década e sabíamos que teríamos de iniciar a nossa caminhada pela infra-estrutura para depois trabalhar com a marca. Por isso tivemos de marcar o período com algumas posições emblemáticas, que são tanto a construção da Arena como do centro de treinamentos.
A possível volta à Libertadores em 2007 poderá influir na conclusão do estádio?Obviamente que por um lado facilitaria na projeção da marca, mas dificultaria pois teríamos de investir mais para tentar ganhar.
Normalmente o seu grupo sempre faz um rodízio de funções a cada dois anos, mas dessa vez foi mantido o mesmo organograma...Em time que está ganhando não se mexe.
O senhor falou que poderia ficar mais dez anos à frente do clube...Disse que poderia ficar mais dez anos se não houvesse o jogo de domingo. O que atrapalha é o jogo, a necessidade ter de vencer sempre, o que é muito desgastante.
Isso quer dizer o quê? Fica mais dez anos ou não?Tenho certeza de que se tiver saúde em 2006/07 estarei aí. Mas depois... O futuro a Deus pertence.