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Qual a explicação para o público reduzido no Estádio Beira-Rio para o jogo Brasil e Peru, na última quarta-feira, pelas eliminatórias, se os ingressos estavam quase esgotados? O suposto sucesso nas vendas foi uma estratégia de marketing do presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto Neto. A informação é do diário "Zero Hora", em matéria assinada pelo jornalista José Luís Costa.

O dirigente disse que a procura por ingressos poderia ficar pequena por causa do horário tardio (22h10), mas teria piorado muito após o empate do Brasil com o Equador, em Quito, e o vexame do time peruano, que perdeu em casa para o Chile. De acordo com Novelletto, que é dono de uma loja que vendeu os bilhetes, dos 47.980 ingressos disponíveis, 15 mil não foram vendidos. Na sexta-feira, havia dito que restavam 8 mil.

"Depois de domingo, da apresentação da Seleção Brasileira, no Equador, e depois do lanterna, o Peru, perder em casa, por três, (o ingresso) virou produto podre. Aí, eu não posso chegar e: vocês não compram porque o jogo vai ser uma m... Eu tenho que dizer que tá todo mundo querendo. Eu sou comerciante", afirmou o dirigente. Os números oficiais serão divulgados nesta sexta-feira de acordo com o "Zero Hora".

Diferentemente de outras partidas importantes, quando é estabelecida cota de ingresso por pessoa, no jogo da Seleção a quantidade era ilimitada. Novelletto estima que 5 mil ingressos foram comprados por cambistas.

Momentos antes do início do jogo eles tentavam diminuir o prejuízo. Entrada para arquibancada inferior que custava na bilheteria R$ 70, podia ser comprada por R$ 15, e cadeira de R$ 150 era vendida por R$ 50.

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